Coutinho quebra jejum com gol de falta, e Brasil vence Coreia do Sul
Redação Central, 19 nov (EFE).- Sem marcar um gol de falta havia mais de cinco anos, a seleção brasileira quebrou o jejum nesta terça-feira em cobrança de Philippe Coutinho e venceu a Coreia do Sul por 3 a 0, em amistoso disputado no estádio Mohammed Bin Zayed, em Abu Dhabi, no Emirados Árabes.
Derrotado pela Argentina por 1 a 0 na última sexta-feira, em Riad, na Arábia Saudita, o Brasil vinha em uma sequência de cinco partidas sem vitória. O último triunfo havia sido obtido sobre o Peru, em 7 de julho, na final da Copa América, no Maracanã.
A sequência ruim levou o técnico Tite a fazer, no último compromisso de 2019, cinco alterações no time titular em relação ao revés no Superclássico das Américas. Entraram o zagueiro Marquinhos em lugar de Thiago Silva, o lateral-esquerdo Renan Lodi na vaga de Alex Sandro; o volante Fabinho, para a saída de Casemiro; além de Philippe Coutinho e Richalison na linha de frente, o que levou Willian e Roberto Firmino para o banco.
Jogando um futebol melhor que o apresentado nas partidas mais recentes, a equipe pentacampeã mundial abriu o placar logo aos oito minutos do primeiro tempo. Lodi cruzou da esquerda, e Lucas Paquetá, criticado por Rivaldo após o duelo com a Argentina, marcou de peixinho.
Aos 35 minutos, Fabinho foi derrubado na meia esquerda, e o tão comentado jejum enfim acabou. Philippe Coutinho cobrou, acertou o ângulo direito, aumentou a diferença e se tornou o primeiro a marcar de falta pela seleção desde 5 de setembro de 2014, quando Neymar garantiu de bola parada a vitória sobre a Colômbia por 1 a 0 em amistoso.
O terceiro do Brasil em Abu Dhabi também foi bonito e fruto de uma jogada bem trabalhada. O time trocou passes por mais de um minuto até Renan Lodi inverter da esquerda para a direita, por baixo, e Danilo soltar uma bomba, fazendo 3 a 0, aos 14 da etapa final.
Os comandados de Tite voltarão a campo em 26 de março de 2020, na estreia pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, para enfrentar o Chile em Santiago. Cinco dias depois, receberão a Venezuela, ainda sem local definido. EFE
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