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Presidenciáveis dos EUA endossam exigência de paridade salarial de seleção feminina

17/06/2019 14h41

NOVA YORK (Reuters) - O apelo da seleção de futebol feminino dos Estados Unidos por paridade salarial está angariando apoio de vários pré-candidatos presidenciais e de defensores da igualdade de gênero, enquanto as atuais campeãs mundiais continuam atropelando adversárias em busca de um quarto título mundial na França.

"Ao mesmo tempo em que torcemos por elas na Copa do Mundo, precisamos apoiar sua luta fora de campo pela paridade salarial", tuitou o ex-vice-presidente Joe Biden, pré-candidato presidencial democrata para 2020, minutos antes da partida do time contra o Chile no domingo.

"Em 2019, passou da hora de acabarmos com a disparidade salarial e fazer com que as mulheres ganhem tanto quanto os homens", acrescentou.

Em março, todas as integrantes da seleção foram identificadas como demandantes em uma ação civil contra a federação nacional de futebol dos EUA, exigindo salários e condições de treinamento iguais para o elenco feminino.

As jogadoras, entre as quais as estrelas Megan Rapinoe, Carli Lloyd e Alex Morgan, disseram que vêm recebendo menos do que seu colegas homens de forma constante, embora seu desempenho seja muito superior.

Os comentários de Biden ecoaram os da também pré-candidata presidencial e senadora Kirsten Gillibrand, que ressaltou a vitória de 13 x 0 das compatriotas sobre a Tailândia na estreia no Mundial.

"Aqui vai uma ideia: se vocês vencerem por 13 x 0 --a maior quantidade de gols em um mesmo jogo na história da Copa do Mundo--, deveriam receber ao menos o mesmo que o time masculino", tuitou ela após a partida inaugural.

Desde que a ação civil foi apresentada, algumas empresas se prontificaram a ajudar a acabar com a disparidade salarial.

A empresa de lanches nutritivos Luna Bar anunciou que dará a cada jogadora atuando na Copa do Mundo um pagamento único de 31.250 dólares -- a diferença do bônus pago à seleção masculina no Mundial.

(Por Amy Tennery)

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