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Peres nega atrito com Sampaoli e critica esquema com três zagueiros

José Carlos Peres, presidente do Santos - Ivan Storti/Santos FC
José Carlos Peres, presidente do Santos Imagem: Ivan Storti/Santos FC
do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

26/01/2020 01h47

O presidente do Santos, José Carlos Peres, afirmou que o técnico Jorge Sampaoli não tinha atritos com a direção. Ele participou do programa Grande Círculo, exibido na madrugada de hoje pela SporTV, e avaliou a passagem do treinador argentino.

"Não há erro meu ou do Sampaoli. Cada um defendeu o seu lado. Eu sempre vou defender a instituição. No caso do Sampaoli, ele tem um gênio difícil de tocar. [...] Eu não tinha nenhum atrito com o Sampaoli, como podia parecer, sempre nos tratamos bem, com respeito', afirmou.

O dirigente ainda criticou o esquema com três zagueiros adotado por Sampaoli em diversas partidas do Campeonato Brasileiro. Na opinião de Peres, o uso desta formação fez com que o Santos deixasse de brigar pelo título.

"Quando estávamos bem no Brasileiro, veio o esquema com os três zagueiros. Nesse esquema, perdemos dez de doze jogos. São 30 pontos. Não interferi em esquema, deixei ele fazer. Nós fizemos tudo o que ele queria, buscamos os jogadores, porque queríamos conquistar o título", completou.

Peres ainda disse que contava com Sampaoli para 2020, uma vez que avalia o trabalho do treinador como "excepcional". O mandatário espera que o trabalho feito pelo técnico não se perca na atual temporada.

"O Sampaoli não ficou porque queria mais R$100 milhões de investimento no elenco. A questão do salário, ele queria um reajuste, mas estava disposto a negociar. No dia 9 de dezembro, sentamos com ele para negociar, com um contrato prontinho para ele continuar. Ele saiu porque queria mais dinheiro, estava pronto para negociar com outro time, o Palmeiras, isso é sabido. Ele achou que era maior que o Santos. [...] A nossa expectativa para esse ano é não perder o trabalho do Sampaoli, que, gênio à parte, fez um trabalho excepcional, resgatando nosso DNA, que é ofensivo", completou.

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