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Criticado por Corinthians e Atlético-MG, árbitro de jogo do Brasileirão é afastado pela CBF

16/04/2024 17h45

O árbitro Yuri Elino Ferreira da Cruz, que apitou o jogo entre Corinthians e Atlético-MG, pela 1ª rodada do Campeonato Brasileiro, foi afastado por tempo indeterminado pela CBF. O juiz teve atuação contestada por corintianos e atleticanos no empate por 0 a 0, na Neo Química Arena, no último domingo.

Além de Yuri, os árbitros Flávio Rodrigues de Souza e André Luiz Skettino, que também foram criticados na rodada, vão passar por um período de reciclagem. O primeiro apitou a vitória do Vasco sobre o Grêmio e o segundo comandou o triunfo do Flamengo diante do Atlético-GO.

O trio foi incluído no Programa de Assistência ao Desempenho da Arbitragem (PADA) da CBF e não possui previsão para voltar aos gramados. A informação do afastamento dos árbitros foi divulgada pelo UOL Esporte.

Um árbitro passa por esse período de reciclagem quando a CBF entende que ele cometeu erros que fogem do comum e, portanto, precisa reforçar conceitos. Essa prática é padrão na entidade que comanda o futebol brasileiro.

Reclamações em Corinthians x Atlético-MG

O empate por 0 a 0 entre Corinthians e Atlético-MG, na Neo Química Arena, foi marcado por algumas polêmicas. Os atleticanos entendem que Fagner deveria ter sido expulso após entrada dura em Zaracho, aos 31 minutos de jogo. O camisa 23 recebeu cartão amarelo. Posteriormente, o volante Rodrigo Battaglia recebeu dois amarelos e foi mandado mais cedo para o vestiário, o que também incomodou os visitantes.

Já o time local reclama da falta de critério do árbitro em algumas jogadas e do excesso de paralisações. Ao todo, somando jogadores e comissões técnicas, foram distribuídos 15 cartões amarelos. O técnico António Oliveira se dirigiu ao árbitro após o apito final, ainda no gramado, e foi expulso por reclamar ostensivamente.

O Atlético-MG soltou uma nota oficial em suas redes sociais protestando contra a arbitragem de Yuri Elino Ferreira da Cruz e publicou uma foto da perna de Zaracho após a entrada de Fagner. Em súmula, o juiz relatou que foi cobrado na parte interna do estádio por Augusto Melo, presidente do Corinthians, e pelos diretores Rubão, do Timão, e Victor, do Galo.

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