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Seis motivos para a Fifa ter escolhido Messi como o melhor do mundo

Lionel Messi posa com o prêmio de melhor jogador do mundo dado pela Fifa - Marco Bertorello/AFP
Lionel Messi posa com o prêmio de melhor jogador do mundo dado pela Fifa
Imagem: Marco Bertorello/AFP
do UOL

José Edgar de Matos

Do UOL, em São Paulo (SP)

24/09/2019 04h00

Resumo da notícia

  • Messi alcançou números expressivos durante a temporada, que justificam o prêmio de melhor jogador do mundo.
  • Em 50 jogos com a camisa do Barcelona, o argentino anotou 51 gols. Foi uma das maiores marcas da carreira.
  • Em 2018/2019, o craque ultrapassou a marca dos 600 gols, número gigante dentro do futebol profissional.
  • Com as 22 assistências, mais de 50% dos gols do Barça na temporada tiveram participação do camisa 10.
  • Messi também teve atuações históricas, como diante do Liverpool no jogo de ida da semifinal da Champions League.
  • Fora do campo, o atacante ainda assumiu um inédito papel de líder público da seleção argentina, desafiando a Conmebol.

Lionel Messi conquistou com o Barcelona dois títulos na temporada passada: Campeonato Espanhol e Supercopa da Espanha. O sucesso restrito às competições locais do Barça, entretanto, não impediu o craque argentino de sair com o prêmio de melhor jogador do mundo, obtido ontem (23), em Milão, durante a cerimônia do The Best. O desempenho individual com números expressivos fez diferença para o camisa 10 chegar a esta honraria pela sexta vez na carreira.

O UOL Esporte apresenta seis motivos que justificam a presença de Messi no topo do esporte mais popular do mundo. Nem a eliminação vexatória para o Liverpool na semifinal da Liga dos Campeões, derrubando uma vantagem de três gols obtida pelo Barça na ida, e a derrota para o Valencia na decisão da Copa do Rei amenizaram a temporada gigantesca do argentino, pelo menos na opinião dos votantes.

Sobraram gols

Desde 2009, sob o comando de Guardiola, Messi assumiu um papel de artilheiro raro no futebol mundial. Mesmo sem figurar em uma temporada gloriosa com o Barça na Europa, o argentino alcançou uma marca expressiva: pela sexta vez na carreira, chegou à marca dos 50 gols pelo clube. Foram ao todo 51, em apenas 50 partidas. A Chuteira de Ouro da Europa ficou com o agora seis vezes melhor do mundo.

Clube dos 600

O volume de gols fez Messi alcançar uma marca expressiva na carreira: 600 gols com a camisa do clube catalão. O argentino também se tornou o primeiro atleta a balançar as redes 400 vezes no Campeonato Espanhol.

Metade dos gols vem do pé dele

Além da aura goleadora, Messi participou diretamente de mais 22 bolas nas redes, dando assistências para os companheiros. Ao todo, 73 vezes o argentino participou diretamente da produção ofensiva do Barça; ou seja, mais de 50% dos 145 gols anotados pelo Barcelona durante toda a temporada cai na conta do argentino em 2018/2019.

Atuações históricas

A imagem do vexame em Anfield apaga um pouco uma das grandes atuações de Messi nos últimos anos. No jogo de ida contra o posteriormente campeão europeu, o craque anotou um golaço de falta e comandou uma confortável vantagem de 3 a 0. Outro grande jogo do camisa 10 ocorreu fora de casa contra o Sevilla, quando anotou três gols e liderou uma vitória de virada por 4 a 2.

Maior vencedor do Barça

A imagem das derrotas para Liverpool e Valencia ficam. No entanto, a temporada também se destacou por triunfos. Messi superou as 477 vitórias de Xavi e se tornou o atleta mais vitorioso da história centenária do Barcelona.

Assumiu papel de líder público

Pela seleção, o título da Copa América não veio. Com a camisa alviceleste, no entanto, Messi assumiu um protagonismo inédito na carreira: assumiu a liderança da equipe de maneira pública. Com a faixa de capitão, chamou a responsabilidade e até peitou a Conmebol, com um duro discurso depois de ser expulso diante do Chile na disputa pela medalha de bronze, em Itaquera.

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