A Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, é o local onde serão realizadas as provas aquáticas dos Jogos Olímpicos de 2016, na chamada Cidade Maravilhosa. O problema é que, se dependesse da atual situação da Baía, a cidade do Rio de Janeiro não poderia receber essa alcunha.
Rachel Glickhouse, jornalista do portal norte-americano Global Post, acompanhou um biólogo e um fotógrafo durante um voo sobre as águas do Rio de Janeiro para conferir qual é a situação real do local.
O biólogo Mario Moscatelli, que monitora as hidrovias cariocas há décadas, chama a baía de uma “latrina real”, apesar do fato de bilhões de dólares terem sido gastos para limpar a Guanabara nos últimos 20 anos. A degradação ambiental só piorou, diz o biólogo. “No Rio, se você vai à praia, você está visitando um esgoto”, completou Daniel Becker, um pediatra e fundador do Centro de Promoção da Saúde no Rio.
Confira abaixo a lista dos principais problemas que persistem há décadas na região:
- Apenas cerca de 40% do esgoto é tratado, e o resto vai para as águas da cidade
- Entre 80 e 100 toneladas de lixo são jogados na Baía de Guanabara todos os dias
- 12 locais entre praias da Zona Sul não são seguros para nadar
- Problemas de saúde causados pela exposição a matérias fecais podem acontecer com qualquer um, especialmente com quem vai à praia
- Hepatite A pode ser transmitida pela exposição ao esgoto
- O esgoto atrai insetos e ratos, que podem transmitir doenças, além de poder contaminar água potável quando chove e causar diarreia, doenças microbiais e parasitas
(Com informações do Gizmodo)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.