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Balanço da SAF do Vasco mostra redução da dívida e aumento de receita

Lucio Barbosa é o CEO da SAF do Vasco: primeiro balanço financeiro foi divulgado - Bruno Braz / UOL
Lucio Barbosa é o CEO da SAF do Vasco: primeiro balanço financeiro foi divulgado Imagem: Bruno Braz / UOL
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Do UOL, no Rio de Janeiro

30/04/2024 23h35

A SAF do Vasco apresentou seu primeiro balanço financeiro. Os números mostram uma redução da dívida e um aumento nas receitas. O documento já está disponível no site oficial do clube.

O que aconteceu

O Vasco acumulou, em 2023, uma receita de R$ 364 milhões, quase três vezes mais que em 2022. Foram considerados somente valores referentes a patrocínios, vendas de jogadores, sócio-torcedor, bilheteria e etc. A SAF não quis incluir no balanço os mais de R$ 100 milhões da Liga e nem os R$ 310 milhões do aporte da 777 previstos em contrato. O objetivo foi o de não "maquiar" o documento e dar mais transparência. O Botafogo, por exemplo, incluirá a verba da Liga.

Katia dos Santos é a diretora financeira (CFO) da SAF do Vasco - Kamila dos Santos - Kamila dos Santos
Katia dos Santos é a diretora financeira (CFO) da SAF do Vasco
Imagem: Kamila dos Santos

Da dívida herdada de cerca de R$770 milhões, foram pagos R$ 210 milhões, sendo R$90 milhões em 2022 e R$120 milhões em 2023. Porém, por conta dos juros e correções financeiras, a redução líquida foi de R$ 60 milhões.

A SAF tem tentado renegociar dívidas e obter empréstimos para estancá-las. O objetivo é trocar débitos antigos por novos, menos onerosos, com baixos juros e mais sustentáveis. O Vasco diz ter atingido o menor índice de despesa líquida versus receita líquida da série histórica, e uma melhoria na relação passivo circulante versus ativo circulante excetuando o caixa.

O Vasco também teve um investimento em contratações maior que o dos últimos sete anos juntos. Foram R$ 164 milhões investidos em reforços.

O aumento do investimento na equipe também gerou mais despesas: salários maiores, comissões e outras questões que envolvem essas negociações. além da estrutura no CT Moacyr Barbosa.

A SAF também teve custos com estrutura para funcionários. Além da ampliação dos benefícios em planos de saúde, odontológico , vale-refeição, 13º e férias, foram feitos investimentos em equipamentos, sendo que em alguns casos saiu do zero em itens básicos. Até então, por exemplo, muitos dos funcionários precisavam usar seus computadores pessoais e arcar com os custos de programas e outras questões, algo que agora é fornecido pelo escritório da Sociedade Anônima de Futebol.

A SAF traçou três pilares onde precisam se concentrar para atingir a autossustentabilidade: aumento de Receita, racionalização dos custos e redução das dívidas.

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