Microsoft e AT&T fazem parceria de mais de US$2 bi
Por Stephen Nellis e Angela Moon
(Reuters) - A Microsoft e a AT&T disseram nesta quarta-feira que chegaram a um acordo sob o qual a empresa de telecomunicações irá usar o serviço de nuvem Azure da Microsoft para as suas necessidades de computação e fornecer o software Office 365 para grande parte de sua força de trabalho de 268 mil pessoas.
Sob o acordo, a Microsoft e a AT&T também trabalharão juntas na chamada computação de ponta, que verá a tecnologia da Microsoft implantada na próxima rede 5G da AT&T para aplicações que precisam de tempos extremamente pequenos na transmissão de dados, como sistemas de controle de tráfego aéreo para drones. O acordo de vários anos vale mais de 2 bilhões de dólares, segundo uma pessoa familiarizada com o assunto.
O acordo é uma grande vitória da Microsoft, que está lutando para ganhar quota de mercado contra a Amazon Web Services, a maior provedora de serviços de nuvem pública em que os clientes executam seus aplicativos de software em centros de dados gerenciados pela fornecedora.
A AT&T continuará a gerenciar suas próprias operações de rede principais para telefones celulares e outros dispositivos. Mas John Donovan, presidente-executivo da empresa, disse à Reuters que o acordo é uma mudança fundamental para a provedora de telecomunicações colocar a "nuvem pública em primeiro lugar", o que significa que dependerá predominantemente de centros de dados construídos por outros para alimentar o resto de seus negócios.
Para a Microsoft, a empresa também ganhará uma parceira para vender seus serviços de computação de ponta, que ajudarão desenvolvedores de software a escrever programas para situações como fábricas cujas máquinas possuem sensores para coletar dados ou lojas de varejo equipadas com sensores e câmeras para ajudar a manter os estoques atualizados.
"Nossa tradição geral de ser uma empresa de ferramentas para desenvolvedores, combinada com as capacidades de rede da AT&T, é única", disse o presidente-executivo da Microsoft, Sayta Nadella, à Reuters.
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