Paulo Coelho aponta quem são os "assassinos" de Paulo Gustavo: 'Canalhas'
O escritor Paulo Coelho apontou nas redes sociais que os "assassinos" do ator Paulo Gustavo, que morreu em decorrência da covid-19, são todos aqueles que negam a gravidade da doença, causam aglomerações, não seguem os protocolos de segurança recomendados e dizem que o vírus é apenas uma "gripezinha".
Na crítica, Coelho menciona uma declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que já debochou da doença durante a pandemia — o Brasil contabiliza mais de 414 mil mortos pelo coronavírus, segundo consórcio de imprensa do qual o UOL faz parte. Paulo Gustavo morreu aos 42 anos na noite de terça-feira (4), após passar mais de um mês internado no Rio de Janeiro.
"Assassinos de Paulo Gustavo: quem dizia 'é só uma gripezinha'; 'não passa de 200 mortes'; 'cloroquina resolve'; 'gente morre todo dia'; lockdown destrói o país'; máscara nos faz respirar ar viciado'; eu obedeço o comandante'. E por aí vai. Canalhas da pior espécie", publicou o escritor.
Paulo Gustavo
Internado desde o dia 13 de março no Rio de Janeiro, o ator Paulo Gustavo morreu ontem, aos 42 anos, vítima da covid-19. Durante o período de internação, o humorista chegou a apresentar uma leve melhora em seu quadro de saúde, interagiu com o marido Thales Bretas, mas o quadro se agravou e, de acordo com o boletim médico, a situação ficou "irreversível".
Paulo Gustavo era casado com o dermatologista Thales Bretas, com quem tinha dois filhos gêmeos, Romeu e Gael. O humorista também deixa a mãe, Déa Lúcia, a inspiração para sua personagem mais memorável no teatro e no cinema, a Dona Hermínia.
Nas redes sociais, anônimos e famosos admiradores do trabalho do artista prestaram solidariedades à família, e enalteceram a trajetória de Paulo Gustavo.
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