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Corintiano posta vídeo com cabeça de porco; polícia identifica 2 torcedores

do UOL

Do UOL, em São Paulo

05/11/2024 01h28Atualizada em 05/11/2024 13h35

A Polícia Militar de São Paulo identificou dois homens envolvidos no arremesso da cabeça de porco ao gramado da Neo Química Arena, durante a vitória do Corinthians sobre o Palmeiras por 2 a 0. Um terceiro, conhecido nas redes sociais como Rafael Modilhane "Cicatriz", também está sendo investigado.

O que aconteceu

Rafael, que possui cerca de 15 mil seguidores no Instagram, publicou um vídeo mostrando a compra da peça suína, no Mercadão de São Paulo. Cicatriz também está sendo investigado no caso. Segundo um trecho do vídeo, a ideia dele era desestabilizar o emocional dos rivais do Corinthians, em alusão ao apelido do Palmeiras.

Os dois autores identificados pela Polícia Militar na arena, conduzidos ao Jecrim (Juizado Especial Criminal) do estádio. Eles podem ser enquadrados no crime de tumulto, previsto no artigo 201 da Nova Lei Geral do Esporte: "promover tumulto, praticar ou incitar a violência ou invadir local restrito aos competidores".

O UOL apurou que um boletim de ocorrência foi lavrado pela Drade, a 6ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva

Agora, o Ministério Público de São Paulo pode oferecer a denúncia para inaugurar uma ação penal ou devolver à Drade para novas investigações. Segundo fontes da polícia, os dois suspeitos foram liberados, após não aceitarem pagar um acordo de transação penal com o MP.

Os autores do fato se recusaram a pagar R$ 4 mil cada um pelo acordo. A transação penal é um acordo entre o autor de um delito e o Ministério Público para evitar a instauração de uma ação penal ou processo criminal.

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