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Wanessa Camargo revela facilidade para compor melodias: 'Vinte em uma hora'

Wanessa Camargo é a convidada do primeiro episódio de No Tom, novo videocast do UOL! - Divulgação
Wanessa Camargo é a convidada do primeiro episódio de No Tom, novo videocast do UOL! Imagem: Divulgação
do UOL

Colaboração para Splash, em São Paulo

12/09/2024 05h30

Wanessa Camargo na estreia do programa de Splash No Tom, apresentado pelo locutor e jornalista Zé Luiz e a cantora e compositora Bebé Salvego, que é "mais melodista do que letrista".

Segundo a cantora, ela precisa "viver histórias" para conseguir criar letras de qualidade. "Momentos difíceis são maravilhosos para compor", diz. "Passei por um momento da minha vida pessoal, com um monte de coisa, que foi um momento muito rico para compor. Tenho uma relação com a composição de desabafo, de sentir".

Por outro lado, ela diz ter uma grande facilidade para criar melodias — e até pensa em trazer mais composições de piano para seus shows. "O piano é meu momento vulnerável e íntimo", entrega. "É onde sento sozinha e componho; um ritual".

Sou melodista, muito mais do que letrista. De melodia, saem 20 em uma hora -- [tô] exagerando, mas sai bastante (...) Para mim, funciona muito mais sentar num piano e compor
Wanessa Camargo

Cantora diz ter sido 'crucificada' por misturar gêneros: 'Bateram pesado'

Com quase 24 anos de carreira — e de olho em uma turnê para comemorar os 25 —, Wanessa diz que já se arriscou muito, especialmente ao misturar gêneros como pop, country, sertanejo e eletrônica.

"Sou muito maleável e tenho uma história de referências muito variáveis", explica. "Meu caldeirão de influências foi tão gigante que não me sinto desconfortável em nenhum [gênero]".

A cantora diz que só se arriscou pouco no samba, por não considerar sua voz adequada ao ritmo, mas que tem vontade de trazer "mais rock" para seu trabalho.

Nunca me limitei a uma coisa. Só não me sinto confortável de fazer trabalhos onde eu não tenha voz
Wanessa Camargo

Por ter sido uma das pioneiras na mistura de referências e gêneros, a cantora afirma que "foi muito crucificada". "Bateram pesado em mim. Do tipo, 'ela não sabe o que quer'. Sei o que quero", diz. "E não foi o sertanejo; foi o mercado pop que me crucificou".

Artista já negou tocar para Chris Martin, do Coldplay

Ao falar sobre como alguns brasileiros valorizam mais o pop internacional do que o nacional, Wanessa lembrou de uma conversa que teve com Chris Martin, o vocalista da banda britânica Coldplay.

Segundo a cantora, Chris também sente que é em sua terra natal, a Inglaterra, que há maior rejeição à banda. "O público pop é muito exigente e crítico", avalia.

Wanessa também disse já esteve em um bar com o cantor, onde ele pediu para ouvi-la tocar piano ao vivo, mas que ela negou. "Ele falou: 'Toca um piano, quero te ouvir cantar'. E eu disse 'não'. Não tive coragem de sentar no piano para tocar para ele. Mas eu estava bebendo um pouquinho".

A cantora afirma que chegou a anotar em um papel o número de telefone da produtora de Chris para manter contato, mas acabou perdendo o bilhete. "Não perdoo", lamentou.

No Tom

No novo videocast de Splash, Zé Luiz e Bebé Salvego entrevistam artistas de diferentes vertentes num papo cheio de revelações, lembranças e muito amor pela música. Assista ao programa completo com Wanessa Camargo:


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