Espetáculo em sala vazia: orquestra de Paris toca Strauss na era da covid-19
Renaud Capuçon, um violinista francês acostumado a tocar para mais de 2 mil pessoas, se apresentou hoje diante de um auditório completamente vazio, mas afirmou que a experiência não foi pior por conta disso.
"É como um retorno à vida", disse o músico sobre sua performance, sua primeira no auditório da Filarmônica de Paris desde que a pandemia do novo coronavírus forçou o cancelamento de todos os concertos em março.
"Estamos todos muito contentes em poder tocar novamente após o longo período quando tudo estava fechado. É um verdadeiro renascimento", afirmou.
Capuçon e sua orquestra de cordas de 23 pessoas executaram a peça "Metamorphosen", do compositor alemão Richard Strauss.
O auditório, que pode acomodar até 2.400 pessoas, estava vazio, a não ser por dois membros da equipe que usavam máscaras cirúrgicas — cumprindo a ordem do governo francês que proíbe aglomerações e que ainda está em vigência mesmo com o afrouxamento de outras restrições.
Os membros da orquestra não precisaram usar máscaras, mas tiveram de se sentar a pelo menos um metro de distância um do outro no palco.
O público era virtual: pessoas assistiram e ouviram de casa, via transmissão ao vivo pelo website do auditório.
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