Justiça nega a Sampaoli e comissão liminar para romper contrato com Santos
A Justiça do Trabalho negou o pedido de liminar do técnico Jorge Sampaoli e quatro membros de sua comissão técnica de rompimento do contrato com o Santos, válido até o final de 2020. Os argentinos entraram na justiça contra o Peixe acusando o clube de atraso no pagamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
A ação movida pelos cinco foi antecipada pelo portal "A Tribuna". O UOL Esporte teve acesso à decisão da 7ª Vara do Trabalho de Santos, que trata do processo do preparador físico Pablo Fernánez: ele pede uma indenização de R$ 1,6 milhão. A Justiça nega a tutela antecipada e mantém a audiência para o dia 3 de fevereiro de 2020.
A explicação dada pelo juiz é que a rescisão indireta, como pedem os argentinos, é uma medida extrema "que somente tem cabimento quando da efetiva impossibilidade de continuidade da relação de emprego". Segundo apurou o UOL Esporte, o processo movido pelo técnico Jorge Sampaoli ainda está em segredo de Justiça, mas também teve liminar indeferida.
A decisão não é um ganho de causa ao Santos, mas uma negativa à antecipação do rompimento de vínculo entre os cinco e o Peixe, como foi pedido por Sampaoli e comissão.
O Peixe alega que o treinador argentino pediu demissão na reunião realizada na última segunda-feira, dia 9, véspera do vencimento de sua multa rescisória. Sampaoli nega que tenha feito tal pedido e apenas anunciou sua decisão ontem (11), um dia após a data limite de sua multa, como acordado no decorrer do ano.
Além disso, o Santos exige que a comissão técnica de Sampaoli, formada por Jorge Desio —que foi o primeiro alvo da diretoria para assumir a vaga de treinador— e Carlos Desio, auxiliares, além de Pablo Fernández e Marcos Fernández, preparadores físicos, paguem a multa rescisória caso queiram deixar o clube. O valor ultrapassa os R$ 3 milhões.
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