Goleador do Guarani retorna à equipe e mira artilharia do Paulistão
Apesar da titularidade absoluta na equipe de Osmar Loss, o atacante Diego Cardoso, esteve fora na derrota do Guarani para o Santos, última partida do Bugre no Paulistão. O atleta de 24 anos está emprestado pelo Peixe até dezembro deste ano à equipe de Campinas, quando encerra também seu contrato com o clube santista.
Seu empresário Hamilton Bernard, chegou a fazer contato com o presidente santista, José Carlos Peres, tentando a liberação do goleador bugrino para o jogo como forma de análise do atleta por parte do técnico Jorge Sampaoli. Diego também foi responsável pelo começo da virada sobre o Corinthians. Em entrevista ao LANCE!, falou sobre o seu momento no Guarani.
- Fico feliz ao saber do interesse do Guarani no meu futebol e me senti muito bem desde o primeiro minuto aqui no Bugre. Sigo marcando gols e procurando fazer bem o meu trabalho em campo. Quero seguir nessa batida, sempre honrando as cores do Guarani. Quem ganha com isso é o time, o clube - declarou.
Para você artilharia é uma velha conhecida. Como você lida com essa situação? Tem uma cobrança pessoal?
- É verdade (risos). Meu trabalho é fazer gols e graças a Deus eles sempre me acompanharam ao longo da minha carreira. Não me cobro especificamente pelos gols, mas pelo meu rendimento em cada partida. A gente sempre entra em campo pra vencer. E se pudermos vencer com gols meus, melhor ainda. O futebol é um esporte coletivo. As individualidades muitas vezes decidem um jogo. Mas quem vence o campeonato é o grupo mesmo.
No jogo contra o Santos você não foi relacionado porque é atleta do Santos. Ficar de fora fez você analisar a equipe para o duelo contra o São Caetano?
- Todo jogo é um aprendizado. O professor Loss sempre aponta onde temos que melhorar, como equipe e individualmente. Trabalha muito isso nos treinos. É claro que eu gostaria de estar em campo. Acompanhei o jogo com atenção e torci pelos meus companheiros. Mas é muita aflição. Bom mesmo é estar lá (risos).
Você é um jogador que atua em mais de uma posição no setor ofensivo. É tranquilo isso pra você ou tens uma posição favorita?
- Eu sempre fui um cara de me doar pra equipe. Estou à disposição para ajudar da melhor forma possível o time e jogarei como o treinador entender ser melhor pra equipe. Essa polivalência sempre fez parte da minha realidade no futebol e não me incomodo em ter que jogar por dentro ou pelas pontas.
O que você espera para os próximos jogos do Bugre? Pensa em assumir a artilharia isolada do Paulistão?
- Precisamos manter a equipe forte para jogo a jogo evoluirmos cada vez mais. O resultado é importante no futebol, mas nem sempre mostra a realidade da equipe. Espero que possamos retomar o caminho de vitórias, pois isso dá moral pro grupo e nos fortalece para conquistarmos outros resultados positivos daqui pra frente. Gostaria muito de assumir o quanto antes a artilharia isolada da competição, pois entendo que estes gols ajudariam bastante o Guarani no Paulista. Quem sejam gols de 3 pontos e não de 1 ou apenas para descontar o placar.