Vida imita arte em grupo russo que recria obras com itens do cotidiano
Por Anastasia Adasheva
MOSCOU (Reuters) - Um grupo do Facebook em língua russa que começou como uma tentativa lúdica de amigos de passar pelo período de isolamento recriando obras de arte usando itens do cotidiano tornou-se um sucesso global inesperado.
O projeto--Izoizolyacia--foi lançado no final de março, logo após o presidente Vladimir Putin ordenar à Rússia que adotasse medidas para tentar impedir a propagação do novo coronavírus.
Em um dia, ele reuniu 2.500 membros. Agora, tem mais de 600.000, com pessoas de todo o mundo enviando suas versões de obras-primas famosas usando de tudo, desde vegetais até roupas velhas.
"É um filho da situação de quarentena de hoje, porque nada disso teria acontecido sem ela", disse a co-fundadora Katerina Brudnaya-Chelyadinova, que nunca pensou que a ideia se tornaria tão popular.
"É um conteúdo interessante, fácil de produzir, cheio de humor e ajuda a distrair ao olhar essas obras", afirmou ela.
Algumas das criações do grupo incluem versões de autorretratos de Henri Matisse e Vincent Van Gogh, "O Grito", de Edvard Munch, feita com chinelos e roupas, e a pintura "Square Square", de Kazimir Malevich.
Os co-fundadores do grupo dizem que moderar o projeto se tornou uma ocupação em tempo integral, pois centenas de novas obras de arte chegam diariamente de todo o mundo.
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