Diddy: Advogado diz representar 120 novas vítimas, incluindo crianças
Um advogado do Texas (EUA) diz representar 120 novas vítimas de abuso sexual do rapper Sean "Diddy" Combs, 54, incluindo uma criança de 9 anos. O cantor foi preso em setembro por acusações de violência e exploração sexual, tráfico humano, sexual e de drogas.
O que aconteceu
Tony Buzbee afirma acreditar que 120 pessoas têm casos legítimos contra o rapper. As informações são do DailyMail.
Entre as novas vítimas, 25 seriam menores de idade quando os supostos abusos aconteceram, entre 1991 e 2024. As vítimas mais jovens teriam 9, 14 e 15 anos.
Esse indivíduo, que tinha 9 anos na época, foi levado para um teste em Nova York com a Bad Boy Records [produtora de Diddy]. Esse indivíduo foi supostamente abusado sexualmente por Sean Combs e por várias outras pessoas no estúdio com a promessa a seus pais e a ele mesmo de conseguir um contrato de gravação.
Tony Buzbee
A equipe jurídica de Diddy reagiu às novas alegações e diz que são falsas. "O senhor Combs nega enfática e categoricamente qualquer alegação de que ele abusou sexualmente de alguém, incluindo menores", afirmou a advogada de Combs, Erica Wolff, ao DailyMail. "Ele espera provar sua inocência e se defender no tribunal, onde a verdade será estabelecida com base em evidências, não em especulações."
As supostas vítimas entraram em contato com o advogado depois que o cantor foi preso. Buzbee disse também que muitos acusadores foram eliminados com histórias não confiáveis, mas que pelo menos 120 novas vítimas abrirão processos individuais contra Diddy e possivelmente outros abusadores.
Entenda o caso
Sean "Diddy" Combs, rapper e empresário, foi preso em 16 de setembro acusado de tráfico sexual, extorsão e outros crimes, como abuso, trabalho forçado e sequestro. Ele se declarou inocente, e seu advogado alega que as acusações são falsas.
Crimes eram cometidos em orgias violentas, os "freak-offs". O termo é uma expressão informal, utilizada pela polícia devido à singularidade do caso: um "freak-off" é um "surto", uma competição ou desafio entre pessoas que estão mostrando suas habilidades únicas ou excêntricas. A palavra foi citada pela primeira vez pelas vítimas — ao menos oito pessoas entraram na Justiça contra o rapper.
Os freak-offs eram atuações sexuais elaboradas e produzidas em que Combs [P. Diddy] organizava, dirigia, se masturbava durante e frequentemente gravava eletronicamente. [...] Os freak-offs ocorriam regularmente, às vezes duravam vários dias e frequentemente envolviam vários prostitutas.Trecho da acusação contra Diddy
A acusação diz que Diddy estaria envolvido em tráfico humano. Segundo o documento, os "freak-offs" eram organizados pelo rapper e sua equipe, muitas vezes transportando prostitutas, homens e mulheres, "através de divisas estaduais e fronteiras internacionais".
Profissionais do sexo teriam sido drogados pelo rapper. As vítimas foram dopadas para ficarem "obedientes e dóceis", segundo o Tribunal Distrital do Sul de Nova York, que emitiu a acusação.
Cenas eram filmadas e usadas para chantagear as vítimas. Os quartos de hotel estariam equipados com "mais de 1.000 frascos de óleo de bebê e lubrificante".
A acusação diz que Diddy fundou uma "empresa" do crime. Segundo o documento, os funcionários da "Combs Entreprise" estavam diretamente envolvidos na logística dos "freak-offs".
Diddy continuará preso até o seu julgamento. Os advogados tentaram apelar da decisão e ofereceram o pagamento de uma fiança, que foi negada.
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