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A um mês da estreia na Liberta, veja as definições e dúvidas do Palmeiras

06/02/2019 08h00

Daqui a exatamente um mês, em 6 de março, o Palmeiras começa a sua trajetória na Libertadores, diante do Junior Barranquilla, da Colômbia. Até lá, o time do técnico Luiz Felipe Scolari terá pela frente somente compromissos pelo Campeonato Paulista, pelo qual já disputou cinco jogos. Suficiente para ter definições, mas também dúvidas.

Com base no que se viu nas vitórias sobre Botafogo-SP, São Caetano e Oeste, no empate diante do Red Bull e na derrota para o Corinthians, o LANCE! aponta abaixo os principais fatores já concluídos e ainda a serem resolvidos até iniciar a busca pelo bicampeonato continental.

DEFINIÇÕES

Dudu ainda é o cara

Dudu foi o único jogador do Palmeiras presente na seleção da Libertadores de 2018 montada pela Conmebol, e volta a disputar o torneio ainda como o principal nome do clube. Cobiçado pela China novamente, o atacante ganhou aumento e ampliou seu contrato até o final de 2023, assegurando sua permanência. O craque do último Brasileiro é tão importante que ninguém mais foi titular em todos os jogos do time até agora. A explicação de Felipão: a sua presença equilibra a equipe em meio a tantas mudanças.

Base do Brasileiro mantida

Scolari segue alternando escalações, mas, em partidas decisivas, como as da Libertadores, pode ter certeza que só um problema físico ou suspensão fará com que Weverton, Mayke, Luan, Gustavo Gómez, Felipe Melo, Bruno Henrique e Dudu não estejam em campo. O lateral-esquerdo Diogo Barbosa e o meia Lucas Lima também são nomes prováveis, apesar de um mau início de temporada. Mesmo com o rodízio, a base do título brasileiro é a aposta.

Ricardo Goulart estará pronto

A principal contratação do Palmeiras para a temporada não estará à disposição de Felipão no próximo dia 6 se ocorrer algum imprevisto. Emprestado pelo Guangzhou Evergrande, da China, até o final do ano, Ricardo Goulart cumpre os últimos passos para voltar a jogar depois de passar por cirurgia no joelho direito, no fim de outubro. Sua evolução tem surpreendido, aumentando a possibilidade de poder atuar no fim de fevereiro, como era a previsão mais otimista. O meia-atacante já tem até treinado fisicamente com o elenco. Por isso, na Libertadores, o camisa 11 deve ficar, ao menos, no banco.

DÚVIDAS

Substituto de Willian

O Palmeiras começou o ano sabendo que não poderia contar com Willian no primeiro semestre, já que o atacante passou por cirurgia no joelho direito em dezembro. Para o seu lugar, o clube gastou mais de R$ 23 milhões para tirar Carlos Eduardo do Pyramids, do Egito, e ainda trouxe por empréstimo Felipe Pires, do Hoffenheim, da Alemanha. Dos dois, o segundo tem agradado mais e já fez gol, mas não tomou conta da posição. Gustavo Scarpa também tem sido usado na função, só que sem o estilo veloz que Felipão gosta no setor.

Quem é o centroavante?

Borja foi o artilheiro da última Libertadores e é o único do elenco até agora que fez mais de um gol na temporada, mas atuações fracas como a do último Dérbi ratificam a opinião de quem não confia no colombiano. Felipão já tinha preferido Deyverson na volta da semifinal da Libertadores do ano passado, contra o Boca Juniors, e mostrava confiança no camisa 16 até ele cuspir em Richard, do Corinthians, e ser multado em R$ 350 mil. Diante da instabilidade dos dois, sobra improvisar Ricardo Goulart como centroavante ou apostar em Arthur Cabral, vindo do Ceará e que nem foi inscrito no Paulista ainda.

Quem fica fora?

Diferentemente do Campeonato Paulista, no qual só podem ser inscritos 26 jogadores, a Libertadores permite o registro de 30 atletas. Assim, somando os 25 que já estão no Estadual a Ricardo Goulart, que certamente estará no torneio continental, sobrarão quatro vagas entre seis atletas fora do Paulista. O volante Matheus Fernandes e o atacante Arthur Cabral, recém-contratados, devem ficar com duas. Como é bem improvável que o lateral-direito Fabiano seja usado, a dúvida fica em apostar nos meias Guerra e Hyoran, que começaram a temporada em baixa e cobiçados por outros clubes, ou deixar um deles fora para inscrever Juninho, dando mais uma opção na zaga (e também na lateral esquerda).

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