D23: o que funcionou na 1ª edição e o que precisa melhorar para as próximas
Chegou ao fim a primeira edição brasileira da D23, convenção de fãs da Disney. Splash esteve presente nos três dias de evento e conta o que deu certo e o que pode melhorar para as próximas edições:
O que funcionou bem
A loja oficial estava repleta de produtos licenciados da Disney. De longe o estande mais visitado da convenção, a D23 Brasil Store tinha produtos de diversas franquias por preços acessíveis — alguns deles exclusivos do evento.
A entrada nos painéis foi bem organizada. Isso foi possível porque o evento permitiu reservar vagas nos painéis com antecedência — assim, ninguém precisou madrugar para garantir a chance de ver os painéis.
Não faltaram oportunidades para fotos no pavilhão do evento. Foram montados cenários de produções já queridas do público, como "Divertida Mente" e "Moana", e também de novas obras anunciadas no evento, como as novidades da Pixar "Elio" e "Ganhar ou Perder". Também havia personagens disponíveis para fotos, para quem estivesse disposto a enfrentar filas.
A "Magia Disney" estava presente. A marca é famosa pela habilidade de envolver os fãs num ambiente único, seja nos filmes ou nos parques. Esse sentimento foi parte essencial da D23 — por obra da produção e também dos frequentadores, que capricharam nos cosplays e na emoção.
O que precisa melhorar
Os painéis tiveram poucas novidades de fato. Quem comprou o ingresso em busca de anúncios em primeira mão recebeu trailers e pôsteres exibidos no telão — ao mesmo tempo, em que foram divulgados nas redes sociais. A ressalva fica para o painel dedicado às animações, em que foi exibido um episódio inteiro da série "Produção de Sonhos".
Faltou atenção à dublagem. Nos painéis, a Disney optou por exibir trechos legendados de suas obras — inclusive as animações e músicas e cujas versões brasileiras já estão cristalizadas na mente dos fãs. Dá para entender a escolha quando se trata de uma obra que ainda não foi lançada, mas a organização perdeu outras chances de homenagear a dublagem brasileira.
No pavilhão, não havia muitas atividades além de tirar fotos e fazer compras. Há exceções: no estande de "O Urso", por exemplo, foi organizada uma simulação de cozinha com quebra-cabeças no lugar dos pratos. Na estação de games, era possível testar os próximos lançamentos de jogos da Disney. A fila nos outros estandes, no entanto, era para tirar fotos nos cenários das obras.