13 fatos sobre Marta Silva, a maior jogadora de futebol do mundo
Um dos seres humanos que melhor dominou a arte do futebol nasceu na pequenina Dois Riachos, em Alagoas. Hoje, a aquariana, que completa 33 anos em 19 de fevereiro de 2019, é uma lenda admirada pelo mundo inteiro. Conheça algumas curiosidades sobre uma das maiores camisas 10 da seleção brasileira, Marta Vieira da Silva.
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Nasceu no sertão alagoano
Entre dois riachos, uma estrela. No dia 19 de fevereiro de 1986, depois de uma das mais severas secas sertanejas, nasceu Marta, a segunda filha mulher de dona Teresa da Silva
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Abandono do pai
Com apenas um ano de idade, seu pai, Aldário da Silva, abandonou a família. Dona Teresa passou a criar os quatro filhos com a ajuda da avó paterna de Marta
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Família de craques
Aos seis anos de idade, Marta passou a acompanhar os primos nas brincadeiras com bola no quintal da avó. A família tinha talento para o futebol: seus primos eram considerados os craques de Dois Riachos. Em pouco tempo, o talento de Marta superou o de todos
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Implicância e machismo
Marta era a única menina de Dois Riachos a se aventurar com a bola nos pés. Menina jogando bola no sertão alagoano era um tabu e tanto. Foi chamada de mulher-macho, ofendida e caçoada. Se flagrada jogando bola por um dos irmãos, corria o risco de apanhar
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O começo no Vasco da Gama
Aos 13 anos, Marta já participava de vários torneios locais de futebol como titular de um time masculino, mas foi obrigada a parar quando um treinador rival ameaçou tirar o time de campo se ela jogasse. Era medo. Quem coordenava o campeonato percebeu o talento da menina e a levou para o Rio de Janeiro. Bastaram alguns minutos com a bola no pé para ser aprovada no Vasco da Gama. Aos 14 anos, foi considerada a melhor jogadora do campeonato brasileiro sub-17
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Titular duas vezes
Depois de ganhar um campeonato pelo Vasco, Marta foi convocada para a Seleção Brasileira sub-19. Em menos de dois anos acabou convocada também para a seleção principal. Aos 16 anos jogava pelas duas categorias
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Gigante na Suécia
Em 2004, Marta foi procurada pelo Umeå IK, time sueco de futebol feminino. Assinou contrato e partiu para Estocolmo. Durante os quatro anos atuando pelo Umeå IK fez 111 gols e foi considerada três vezes a melhor jogadora do mundo
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Medalhas
Marta tem cinco medalhas. As de ouro, duas, conquistou nos Jogos Pan-Americanos de 2003 e 2007. As outras três são de prata: uma nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, outra na de Pequim, em 2008, e a terceira na Copa do Mundo de 2007, na China
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Ganhando bem
O primeiro pagamento que recebeu no futebol não era bem um salário. O Vasco lhe dava uma bolsa de R$ 400. Na Suécia, chegou ganhando o equivalente a R$ 3 mil. Hoje, com patrocínios, salário, bônus e propaganda, Marta ganha por mês cerca de US$ 34 mil
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Embaixadora da ONU
Em 2018, Marta foi escolhida como Embaixadora da Boa Vontade para mulheres e meninas no esporte. A história de vida da jogadora servirá de exemplo ao redor do planeta para o combate à desigualdade de gênero
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"Pelé de saias"
Na final do Pan-Americano de 2007 um cartaz se destacou em um Maracanã lotado: "Eu não vi o Pelé jogar, mas vi a Marta". Terminada a partida e com mais uma medalha de ouro para a seleção feminina de futebol, Pelé correu para dar razão ao torcedor e tentou emplacar em Marta o apelido de "Pelé de saias"
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Maior artilheira da Seleção
Em 2015, Marta superou a marca de Pelé, até então o maior artilheiro da Seleção Brasileira de Futebol. O rei fez 95 gols, Marta, 101. Além disso, ela é a única atleta eleita seis vezes a melhor do mundo
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A única mulher no hall da fama do Maracanã
Em 2018, Marta deixou a marca dos pés em um molde para ser exposto no Museu do Maracanã. De novo. Em 2007, Marta também teve os pés registrados em uma placa de gesso, mas o objeto sumiu ninguém sabe como. Os seus são os únicos pés de mulher no hall da fama do estádio
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