Indicador de recuperação do crédito avança 3,0% em outubro, diz Boa Vista
Mesmo assim, no acumulado do ano, a série de recuperação do crédito ainda mostra uma retração de 3,90%. Nos 12 meses até outubro, o recuo do indicador é de 3,40%.
Em nota, a Boa Vista avalia que o desempenho mensal da recuperação de crédito pode ter sido beneficiado pelo saque dos recursos do FGTS. Segundo pesquisa da empresa, 56% dos que resgatariam o dinheiro usariam as verbas para pagar contas, sendo que 42% procurariam quitar dívidas atrasadas e 14%, as contas em dia.
"Favorece também o aumento da recuperação a redução das taxas de juros, que abre oportunidades aos consumidores de renegociação das dívidas atrasadas", diz a empresa.
Por outro lado, a partir dos números para os 12 meses até outubro e no acumulado de 2019, a Boa Vista observa dificuldades dos consumidores com dívidas em atraso de reequilibrarem suas situações financeiras. Segundo a empresa, o principal fator por trás do problema pode ser o nível elevado de desocupação e de subutilização da mão de obra.
Regiões
Em outubro ante setembro, quatro das cinco regiões do Brasil apresentaram alta no indicador: Centro-Oeste (5,40%), Norte (4,80%), Nordeste (3,50%) e Sudeste (3,30%). Apenas o Sul registrou mais entradas do que saídas na base de inadimplentes, com o indicador mostrando retração de 1,50%.
No acumulado do ano, contudo, apenas a região Norte apresenta melhora (1,20%). Em todas as outras, ainda é observada retração: Centro-Oeste (-4,0%), Nordeste (-3,20%), Sul (-8,70%) e Sudeste (-3,20%).
A situação é a mesma nos 12 meses até outubro: teve alta a região Norte (0,60%) e registraram retração Centro-Oeste (-4,0%), Nordeste (-3,20%), Sul (-8,10%) e Sudeste (-2,40%).
O indicador de recuperação do crédito é elaborado a partir da quantidade de exclusões dos registros de dívidas vencidas e não pagas informados pelas empresas credoras na base de dados da Boa Vista.
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