Trump minimiza responsabilidade em ataques turcos na Síria
"Eu vi a situação na fronteira turca com a Síria como estrategicamente brilhante para os Estados Unidos. Nossos soldados estão fora de lá. Nossos soldados estão totalmente seguros. Eles precisam resolver isso. Talvez eles possam fazer isso sem lutar", afirmou à imprensa. Segundo ele, o governo americano está "assistindo, negociando e tentando convencer a Turquia a fazer a coisa certa, porque gostaria de parar as guerras de qualquer maneira". Apesar disso, Trump disse que "os curdos não são anjos". "Eles brigaram conosco. Pagamos muito dinheiro para eles lutarem conosco, e tudo bem. Eles se saíram bem quando lutaram conosco".
O republicano ainda afirmou que o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) - grupo rebelde que luta pela autonomia curda na Turquia - é provavelmente uma ameaça terrorista pior em muitos aspectos do que os jihadistas do EI. Já o presidente da Itália, por sua vez, condenou a operação em andamento realizada pela Turquia na Síria. "Não dei nenhuma aprovação à Turquia para a ofensiva militar, mas ao contrário.
Eu escrevi uma carta muito dura. Eles queriam fazer isso há anos", disse aos jornalistas. Ofensiva na Síria - O Observatório Sírio dos Direitos Humanos afirmou hoje (16) que as forças sírias e russas entraram na cidade fronteiriça de Kobane e em Manbij após um acordo firmado entre os curdos e Damasco, depois dos ataques turcos. De acordo com dados revelados pela ONU, dezenas de civis foram mortos na operação até agora e foram registrados mais de 275 mil deslocados internos.
O Ministério da Defesa de Ancara, por sua vez, afirmou que 653 "terroristas foram neutralizados" desde o início da operação militar. Já Erdogan chegou a declarar que pelo menos 556 combatentes morreram. (ANSA)
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