Corte equatoriana confirma pena de 6 anos de prisão para ex-vice-presidente
Quito, 16 out (EFE).- A Corte Nacional de Justiça do Equador rejeitou nesta quarta-feira um recurso apresentado pelo ex-vice-presidente do país Jorge Glas e ratificou as sentenças contra ele e os demais acusados em uma das ramificações locais do escândalo de pagamento de propinas envolvendo a construtora brasileira Odebrecht.
"(O tribunal) ratifica a sentença contra Jorge Glas e os demais acusados", disse a jornalistas o advogado do político, Eduardo Franco Loor, após sair da audiência na sede da Corte, em Quito.
Segundo o defensor, os três juízes consideraram o recurso apresentado no último dia 1º como "improcedente", ratificando a pena de seis anos de prisão à qual Glas foi condenado no final de 2017 por formação de quadrilha.
A Corte, integrada pelos juízes Daniella Camacho, Wilmer Terán e Ivan Saquicela, também ratificou a sentença contra outros cinco réus pelo mesmo crime, entre eles o tio do também ex-vice-presidente Ricardo Rivera.
Glas, eleito em 2017 junto com o atual presidente, Lenín Moreno, se beneficiou, segundo a justiça, de US$ 13,5 milhões em propinas pagas pela Odebrecht pelo favorecimento na concessão de cinco contratos de obras entre 2012 e 2016, quando ele era ministro coordenador de Setores Estratégicos no governo do então presidente Rafael Correa.
Em dezembro de 2016, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou que a Odebrecht pagou US$ 788 milhões em propinas em 12 países de América Latina e África.
No caso do Equador, o relatório afirma que entre 2007 e 2016 a construtora brasileira pagou um total de US$ 35,5 milhões a funcionários do governo, o que supostamente lhe gerou um lucro de mais de US$ 116 milhões com a concessão de contratos. EFE
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