Trump diz que não deseja guerra após ataque a instalações de petróleo sauditas
Por Steve Holland e Rania El Gamal
WASHINGTON/DUBAI (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que parecia que o Irã estava por trás dos ataques a instalações de petróleo na Arábia Saudita no final de semana que aumentaram as preocupações com a possibilidade de um conflito no Oriente Médio, mas acrescentou que não queria guerra com ninguém.
O Irã nega a autoria dos ataques que destruíram parte da maior usina de processamento de petróleo bruto na Arábia Saudita e alavancaram a maior alta da commodity nas últimas décadas.
Diversas autoridades do gabinete presidencial dos Estados Unidos, incluindo o Secretário de Estado, Mike Pompeo, e o Secretário de Energia, Rick Perry, acusaram o Irã pelos ataques, que levaram a uma redução de 5% na produção mundial de petróleo.
O presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse que a agressão foi conduzida pelo "povo iemenita" em retaliação a ataques da coalizão liderada pelos sauditas na guerra do Iêmen, que já dura quatro anos.
Perguntado por um jornalista na Casa Branca se o Irã estava por trás dos ataques, Trump disse: "Certamente parece que sim nesse momento, e avisaremos. Assim que descobrirmos com certeza, avisaremos, mas parece que sim."
O líder norte-americano disse que não queria agir de maneira precipitada.
"Temos muitas opções, mas não estou considerando opções no momento, queremos descobrir de maneira definitiva quem fez isso. Estamos lidando com a Arábia Saudita. Estamos tratando com o príncipe herdeiro e alguns de seus vizinhos. E estamos conversando sobre isso juntos. Vamos ver o que acontece", disse.
"Eu sou alguém que gostaria que não houvesse guerra", disse Trump. "Não, eu não quero guerra com ninguém, mas estamos preparados mais do que qualquer um."
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