EUA quer mudança, mas não 'ruptura' com a Arábia Saudita, diz Blinken
Washington, 26 Fev 2021 (AFP) - Os Estados Unidos querem uma mudança, mas não buscam uma "ruptura" das relações com a Arábia Saudita depois da suspensão do sigilo de um relatório de Inteligência sobre o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, informou nesta sexta-feira (26) o secretário de Estado, Antony Blinken.
"O que fizemos mediante as ações que tomamos não é uma ruptura da relação, procuramos recalibrá-la para que esteja mais alinhada aos nossos interesses e nossos valores", disse Blinken em uma coletiva de imprensa.
O relatório, tornado público, pelo presidente democrata Joe Biden, indica que o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohamed Bin Salman, "aprovou" capturar ou matar o jornalista saudita em 2018 na sede do consulado de seu país em Istambul.
O governo dos Estados Unidos anunciou uma série de ações, incluindo sanções contra indivíduos e uma brigada de elite, mas nenhuma sanção contra o poderoso príncipe.
"Acho que temos que entender que isso vai além de qualquer um. Essa recalibração engloba as políticas que a Arábia Saudita está adotando e as ações que está tomando", explicou Blinken.
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