Chefe do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (DEM-AP) minimizou a ausência do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), e do ministro da Economia, Paulo Guedes, na sessão de promulgação da reforma da Previdência. A solenidade ocorre na manhã desta terça-feira (12), no plenário do Senado Federal, e conta com a presença de várias autoridades, como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Bolsonaro chegou a dizer, pela manhã, que decidiria se iria à cerimônia. Pouco antes do evento, parlamentares foram informados de que o presidente não estaria presente.
O governo foi representado pelo secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho. O secretário adjunto da pasta, Bruno Bianco, e o chefe da Secretaria Especial de Comunicação do Planalto, Fábio Wajngarten, também compareceram.
Não é 'um sinal'
Alcolumbre abriu os trabalhos às 10h57. Pouco antes, na chegada ao Congresso, declarou que a ausência de Bolsonaro e Guedes não era "um sinal". "A gente às vezes faz um cavalo de batalha por uma fotografia", disse.
"As emendas constitucionais naturalmente, constitucionalmente, sempre foram promulgadas em sessões solenes especiais do Parlamento brasileiro. E todas as emendas constitucionais foram promulgadas dentro do Senado, que é o presidente do Congresso Nacional, em uma sessão solene."
A reforma da Previdência foi a 103ª PEC (Proposta de Emenda Constitucional) aprovada pelo Parlamento desde a redemocratização. Segundo Alcolumbre, na "grande maioria", "presidente e ministro não vieram".
Não será a presença do presidente ou do ministro que vai chancelar este encontro, esta promulgação
Davi Alcolumbre, presidente do Senado
(Com Estadão Conteúdo)