Sánchez rompe com Podemos, e Espanha pode ter nova eleição
Sánchez, líder do Partido Socialista Operário Espanhol (Psoe), trabalhava para formar um governo de minoria, mas para isso precisava garantir ao menos a abstenção do Podemos e de nacionalistas catalães e bascos.
O primeiro-ministro aceitava incluir expoentes "técnicos" do partido de extrema esquerda no Executivo, mas seu líder, Pablo Iglesias, exigia uma presença de peso. Segundo Sánchez, o fracasso nas tratativas se deve ao "fechamento unilateral" do Podemos.
A votação da confiança a Sánchez está marcada para 23 de julho, quando ele precisará da maioria absoluta na Câmara dos Deputados (176 votos) para assumir o governo em definitivo. Em caso de fracasso, ele teria uma segunda chance, em 25 de julho, quando seria necessária a maioria simples (excluindo as abstenções).
Tanto o Podemos quanto o partido de centro-direita Cidadãos (CiU), no entanto, recusaram se abster. O Psoe saiu das urnas em 28 de abril com 123 dos 350 assentos na Câmara, contra 66 do conservador Partido Popular (PP), 57 do CiU, 35 do Podemos e 24 do partido de extrema direita Vox.
Segundo as últimas pesquisas, o Psoe aumentaria sua fatia no Parlamento caso a Espanha voltasse às urnas, mas ainda sem garantir maioria na Câmara. Nas eleições europeias de 26 de maio, o partido obteve quase 33% dos votos, contra 28,7% no pleito de abril.
O resultado fortaleceu Sánchez na UE, e o socialista participou ativamente das negociações que levaram à nomeação de Ursula von der Leyen como presidente da Comissão Europeia. Além disso, emplacou seu chanceler, Josep Borrell, como indicado para o cargo de alto representante da UE para Política Externa. (ANSA)
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