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OPINIÃO

Com ska, jazz e afrobeats, Bixiga 70 tem tarde de glória no Rock in Rio

A banda Bixiga 70 durante show no Rock in Rio na tarde de quinta (19) - Claudia Assef/UOL
A banda Bixiga 70 durante show no Rock in Rio na tarde de quinta (19) Imagem: Claudia Assef/UOL
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Claudia Assef

Colaboração para Splash, no Rio

19/09/2024 18h47

Nascido no número 70 da rua 13 de Maio, o Bixiga 70 teve uma tarde de glória no Rock in Rio, nesta quinta (19), mesmo diante de um pequeno (mas empolgado) público no Global Village. A mistura de ska, jazz, fusion, funk e afrobeats fez a plateia se acabar de dançar, num show pra cima e sofisticado.

REPERTÓRIO
O Bixiga 70 sabe muito bem como misturar gêneros diversos com um tempero próprio. Com os metais sempre na frente, seu som pode passear por longos minutos num mesmo tempo, se desviando de sonoridades que podem ir do o Oriente Médio à Jamaica, passando por Nova Orleans.

EQUIDADE
Depois de episódio de assédio envolvendo um ex-integrante da banda, o Bixiga voltou repaginado no quesito equidade de gênero. Não é de hoje que a banda, historicamente composta por homens, vem integrando mulheres musicistas no time. Neste show do Rock in Rio, além das fixas Amanda Telles e Valentina Facury (ambas brabas da percussão), quem encheu o palco com suas pancadas foi a veterana Simone Sou, uma das melhores bateristas do país, além da saxofonista Mayara Almeida.

DOMÍNIO DE PALCO
Com tanto de tempo de estrada, encher o palco e animar o público nunca foi problema para o Bixiga. Com a entrada do elenco feminino e divisão de dinâmicas de protagonismo, a animação só aumentou.

ESTRUTURA
O Global Village é um palco pequeno, que favorece a proximidade dos artistas e do público. Foi perfeito escalar o Bixiga pra esse espaço.

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