Empoçamento de recursos não gastos por ministérios chegou a R$ 33,2 bi em agosto
"A rigidez alocativa explica grande parte do empoçamento. Os mínimos constitucionais (saúde, educação), vinculações e outras despesas obrigatórias (emendas impositivas) exemplificam a rigidez alocativa", repetiu o Tesouro Nacional, no documento que traz o resultado fiscal do mês passado.
A pasta com o maior volume de recursos empoçados é o Ministério da Cidadania, com R$ 11,4 bilhões não gastos. A pasta é responsável pelo pagamento do auxílio emergencial e do Bolsa Família.
Na sequência do ranking de empoçamento aparecem os ministérios da Saúde (R$ 5,6 bilhões), da Educação (R$ 5,2 bilhões), da Economia (R$ 2 bilhões), do Desenvolvimento Regional (R$ 1,9 bilhão) e da Defesa (R$ 1,9 bilhão). Somadas, as demais pastas têm outros R$ 5,2 bilhões em recursos parados.
Prisma Fiscal
O déficit de R$ 96,1 bilhões em agosto de 2020 veio melhor que a mediana das expectativas da pesquisa Prisma Fiscal do Ministério da Economia, que indicava um déficit de R$ 98,0 bilhões, destacou o Tesouro Nacional.
Assim como nos meses de abril a julho, o rombo no mês passado é explicado, segundo o órgão, pelo aumento das despesas do Poder Executivo decorrentes de medidas de combate à crise da covid-19.
Diferentemente de meses anteriores, a receita total do mês de agosto de 2020 cresceu 1,0% acima da inflação ante igual mês de 2019. A receita líquida teve aumento de 5,8% na mesma comparação.
Segundo o Tesouro, a elevação da receita líquida no mês é explicada principalmente pela reversão parcial dos diferimentos da Cofins, PIS/Pasep e contribuição previdenciária, assim como pela redução nas transferências por repartição de receita em decorrência da queda na arrecadação dos tributos compartilhados.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.