Polícia britânica alerta professores sobre casos de extorsão sexual com fotos íntimas de adolescentes
A agência britânica de luta contra a criminalidade alertou, nesta segunda-feira (29), milhares de profissionais da educação sobre o aumento dos casos de extorsão sexual de adolescentes, vítimas de chantagem para que suas fotos íntimas não sejam divulgadas na Internet.
"A extorsão sexual consiste em forçar as pessoas a dar dinheiro(...) após um criminoso ameaçá-las de publicar fotos delas nuas ou seminuas", indicou a Agência Nacional do Crime (National Crime Agency, NCA) em um comunicado.
Pode ser "uma foto verdadeira tirada pela vítima ou uma falsa imagem criada pelo agressor", informou a agência.
Grande parte dos casos são relacionados a meninos entre 14 e 18 anos, segundo a agência. Em 2023, entre as vítimas que entraram em contato com a associação Internet Watch Foundation no Reino Unido 91% eram meninos.
A chantagem pode ser exercida por organizações criminosas sediadas no exterior, principalmente em países do oeste africano, mas também do sudeste asiático, indicou a NCA.
Na sexta-feira, o jornal Times publicou uma reportagem sobre o suicídio de Murray Dowe, um jovem de 16 anos, em dezembro, na Escócia.
Horas antes de tirar a própria vida, Murray recebeu uma mensagem na internet na qual o ameaçaram divulgar suas fotos íntimas a todos seus contatos.
O número de casos de extorsão sexual registrados no mundo pela agência americana de proteção da infância, a NCMEC (National Center for Missing and Exploited Children) mais do que dobrou, segundo a NCA, passando de 10.731 casos em 2022 a 26.718 em 2023.
ctx/bd/sk/eg/mb/jc/aa
© Agence France-Presse
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.