País já registrou 710 mortes por dengue este ano, 256 em SP
No País, no período, houve notificação de 1,5 milhão de casos prováveis de dengue, o que representa 716 casos a cada 100 mil habitantes. No ano passado, eram 223,9 mil casos - 107,4 por 100 mil. Em São Paulo, este ano, foram 442,2 mil, coeficiente de 963,1 casos por 100 mil moradores. No mesmo período de 2018, eram 15,2 mil casos - 33,5 por 100 mil habitantes.
Em 20 dias, desde o último levantamento, foram notificados 15,2 mil novos casos e 21 mortes por dengue no País, o que levou o Ministério da Saúde a fazer um apelo à população para continuar, de forma permanente, a mobilização contra o mosquito Aedes aegypti, que também transmite a chikungunya e a zika. "O período de verão é o mais propício à proliferação do mosquito por causa das chuvas e, consequentemente, é a época de maior risco de infecção. No entanto, a recomendação é não descuidar nenhum dia do ano e manter todas as posturas possíveis em ação para prevenir os focos", informou.
Conforme a pasta, mesmo no período do inverno, quando a curva de incidência no País retorna ao canal endêmico, observou-se um discreto aumento nos casos prováveis de dengue, quando se esperava uma redução. Essa tendência atingiu também o Sudeste, incluindo o Estado de São Paulo, onde o inverno registrou temperaturas acima da média. Em municípios paulistas, foram confirmadas nove mortes por dengue nas últimas semanas. O Estado registrou forte avanço do sorotipo 2 da doença, em regiões onde não circulava há anos.
A cidade de São José do Rio Preto lidera o ranking paulista da dengue, com 32,6 mil casos confirmados e 19 mortes. Em letalidade, a liderança é de Bauru, que registrou 26 mil casos e 32 mortes. O Estado de São Paulo, no entanto, não registra mortes por chikungunya e zika este ano. No País, a chikungunya matou 81 pessoas este ano - outros 51 óbitos estão em investigação. A zika causou a morte de três pessoas, todas no Estado de Paraíba.
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