Rei da Jordânia discute Oriente Médio com líderes na Itália
ROMA, 2 MAI (ANSA) - A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, recebeu nesta quinta-feira (2) o rei da Jordânia, Abdullah bin al-Hussein.
Os líderes discutiram a situação no Oriente Médio, expressando esperança de que os esforços diplomáticos por um cessar-fogo sustentável e a libertação de prisioneiros tenham sucesso em breve, segundo o governo italiano.
De acordo com o comunicado oficial, Meloni e al-Hussein "se concentraram na situação humanitária: Meloni expressou forte apreço pelo papel crucial desempenhado pela Jordânia nesse contexto e reiterou o compromisso italiano de fornecer assistência humanitária à população civil de Gaza, também em cooperação com a Jordânia".
Os dois líderes, concluiu a nota, também discutiram as excelentes relações bilaterais que continuam a se desenvolver em todos os setores. A primeira-ministra aceitou um convite para visitar a Jordânia.
O presidente da Itália, Sergio Mattarella, também recebeu o soberano para discutir o objetivo de alcançar uma solução política de "dois povos e dois Estados" na região conflagrada.
Mattarella afirmou que a Itália compartilha a posição da Jordânia.
"O presidente elogiou os esforços em fornecer ajuda a Gaza e aliviar o sofrimento dos habitantes de Gaza, enfatizando a importância do papel do reino em um momento tão crítico para a região e alertou sobre as consequências de uma invasão militar de Rafah e da expansão do conflito na região", relatou a agência Petra.
O rei ainda foi recebido pelo papa Francisco, em um encontro privado que durou cerca de 20 minutos.
Ao final, após a apresentação da delegação jordaniana, houve uma troca de presentes. O Papa presenteou o soberano com um quadro em mosaico representando a "Bênção Papal na Praça São Pedro", obra dos mosaicistas do Estúdio do Mosaico do Vaticano, além dos volumes dos documentos papais e a mensagem para o Dia Mundial da Paz deste ano.
Por sua vez, o rei Abdullah presenteou o pontífice com uma escultura de metal composta por letras árabes.
Os presentes na audiência descreveram as conversas entre o rei da Jordânia e o Papa como muito cordiais, destacando a longa familiaridade entre os dois. (ANSA).
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