Conte e Merkel se unem para enfrentar desafios da UE
Segundo o político italiano, a estabilização na Líbia é um objetivo comum e prioritário. A resolução da crise líbia é uma das prioridades da política externa italiana, já que o país africano, fragmentado por oito anos de disputas entre milícias, se tornou um dos principais pontos de partida para viagens de migrantes no Mediterrâneo.
"Quero agradecer ao governo alemão porque no campo da migração ele nunca deixou de dar seu apoio. Um país na linha de frente, com um papel proativo também no acordo de Malta", agradeceu Conte. A chanceler da Alemanha, por sua vez, aproveitou para ressaltar a importância da nova presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, de já ter estabelecido que estará fortemente comprometida com a imigração e com o compartilhamento igualitário de responsabilidades entre os Estados. "Acho certo que os representantes da Itália e da França em Malta tenham dado o primeiro passo para convidar outros países. É uma mensagem positiva, mas ainda há muito a ser feito para alcançar uma equação justa de tarefas na Europa", disse.
Merkel ainda explicou que "a cooperação com a Guarda Costeira da Líbia é de grande importância, mas precisamos conversar com o Alto Comissário para Refugiados e líderes de ONGs para garantir que os direitos humanos sejam mantidos. "Queremos combater as causas dos movimentos migratórios. É importante abrir perspectivas para jovens africanos", acrescentou a alemã.
Durante a coletiva de imprensa, os dois líderes ainda prometeram auxílio no setor siderúrgico para tentar "confrontar com as soluções mais avançadas do ponto de vista tecnológico e compartilhar conhecimento", e uma união bancária para "garantir estabilidade do euro". A expectativa é de que Conte e Merkel também abordem no encontro às portas fechadas a situação da companhia aérea Alitalia, principalmente depois que a alemã Lufthansa enviou uma carta à estatal italiana Ferrovie dello Stato (FS) afirmando que está disposta a fazer um "importante investimento" na maior empresa de aviação civil da Itália. Esta é a primeira vez que Merkel viaja para Roma após a formação do segundo governo de Conte, depois que o líder da extrema-direita Matteo Salvini, da Liga Norte, rompeu a coalizão com o Movimento 5 Estrelas (M5S) em agosto. (ANSA)
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