Enchentes na Espanha deixam milhares de desabrigados
Os serviços de emergência na Espanha anunciaram, neste domingo (15), que centenas de pessoas foram retiradas de suas casas no sudeste do país. Nos últimos dias, as chuvas torrenciais que caíram na região e deixaram seis vítimas, além de milhares de desabrigados.
Dois campings da região de Valência foram evacuados na província de Alicante: um em Crevillente, com 300 pessoas e outro em Guardamar. O transbordamento do rio Segura também levou à retirada preventiva de uma comunidade no município de Almoradí, onde vivem cerca de 200 pessoas.
No último balanço divulgado pelo Ministério do Interior, o número global de desabrigados chegava a 3.500. "O perigo ainda não passou, apesar das chuvas terem diminuído", disse à imprensa a ministra espanhola da Defesa, Margarita Robles. Novas cheias do rio Segura não estão excluídas, alertou. Segundo a ministra, cerca de 1.300 militares foram mobilizados.
O presidente da região de Valencia, Ximo Puig, afirmou neste domingo (15) que "o impacto econômico é muito grave". Ontem, ele já havia declarado que "a catástrofe vai deixar graves sequelas econômicas".
O temporal causou graves danos no sudeste do país, bloqueando estradas e linhas ferroviárias e provocando importantes inundações nas regiões de Valencia, Murcia e Andaluzia. Ainda não há um balanço dos danos materiais. O presidente da região de Valencia antecipou no sábado (14) que "a catástrofe vai deixar graves sequelas econômicas".
Tempestade se desloca para o centro da península Ibérica
Imagens exibidas pela televisão pública mostravam moradores retirando água de suas casas e militares usando lanchas, ou helicópteros para resgatar pessoas de áreas isoladas. A tempestade se deslocou para o centro da península Ibérica, onde a agência meteorológica estatal mantém 14 províncias em alerta por fortes chuvas.
No sábado, o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, visitou a região. Depois de sobrevoar de helicóptero a cidade de Orihuela, em Valencia, Sánchez esteve em um centro de comando para operações de emergência, informou seu gabinete. O rei Felipe VI lamentou as mortes e os danos materiais.
(Com informações da AFP)
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