Draghi cogita retomar programa de estímulo à economia
Participando de um simpósio de bancos centrais em Sintra, Portugal, o italiano disse que esse tipo de iniciativa "ainda tem um espaço considerável". "Na falta de uma melhora, quando estiver ameaçado o retorno de uma inflação sustentável aos patamares desejados, será necessário um novo estímulo", afirmou.
O QE foi introduzido em 2015 e injetava uma média de 30 bilhões de euros por mês nos países da zona do euro, por meio da compra de títulos públicos.
"Os indicadores para os próximos trimestres apontam para uma fragilidade persistente. Não se dissiparam os riscos evidentes durante todo o último ano, em particular por fatores geopolíticos, pela crescente ameaça do protecionismo e pela vulnerabilidade dos mercados emergentes", acrescentou Draghi.
As declarações do presidente do BCE foram recebidas com otimismo no mercado financeiro europeu, especialmente na Itália, um dos países mais beneficiados pelo QE. O índice FTSE MIB, da bolsa de valores de Milão, fechou o pregão desta terça em alta de 2,46%, enquanto o spread em relação aos títulos públicos da Alemanha caiu de 254 para 243 pontos.
Já o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se irritou com a expectativa de novos estímulos na Europa. "Mario Draghi acaba de anunciar que novos estímulos podem chegar, o que imediatamente fez o euro cair em relação ao dólar, tornando injustamente mais fácil para eles competirem contra os EUA. Eles têm feito isso por anos, assim como a China e outros", escreveu o mandatário no Twitter. (ANSA)
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