Inflação na Argentina volta a subir em meio a 2ª onda da pandemia
Buenos Aires, 15 abr (EFE).- A inflação na Argentina acelerou novamente em março, registrando um aumento de 4,8%, o maior em um ano e meio, o que causa preocupação em uma época de economia já enfraquecida e em luta contra efeitos da segunda onda da pandemia de covid-19.
O Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec) informou nesta quinta-feira que os preços ao consumidor na Argentina ficaram em março pouco mais de um ponto percentual acima da taxa de 3,6% registrada em fevereiro, quando a inflação havia mostrado uma ligeira recuperação após a disparada dos preços em dezembro e janeiro.
O índice registrado no terceiro mês do ano é o mais alto desde setembro de 2019.
Já os preços ao consumidor avançaram 42,6% em março em relação ao mesmo mês em 2020 e acumularam uma elevação de 13% no primeiro trimestre.
De acordo com o relatório do Indec, entre os aumentos mais expressivos em março ficaram os de serviços educacionais (28,5%) e vestuário (10,8%).
Mas o aumento com maior impacto no indicador - e que disparou um alerta devido a seu impacto no custo da cesta básica e no nível de pobreza - foi o de alimentos e bebidas: 4,6% em comparação com fevereiro e 44,8% em um ano.
O governo disse nesta quinta-feira que adotará medidas para conter o aumento dos preços dos alimentos e garantir o abastecimento. EFE
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