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'Mal-educado', diz Lira após Felipe Neto chamá-lo de 'excrementíssimo'

do UOL

Do UOL, São Paulo

26/04/2024 11h55

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), rebateu o influenciador digital Felipe Neto após ser chamado ''excrementíssimo'' durante um seminário na Casa.

O que aconteceu

Lira disse que a atitude do influenciador não se tratou de ''liberdade de expressão''. ''Isso é ser mal-educado'', escreveu hoje no X. Ele se pronunciou um dia depois de Felipe ser autuado por injúria pela Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados. Antes, a assessoria do presidente havia dito que ele não iria se posicionar sobre o ocorrido.

Deputado ainda afirmou que o influenciador usou o termo para ''escrachar e ganhar mídia e likes''. Lira citou a falta de civilidade, respeito e educação de muitos que utilizam as redes sociais. ''Confunde-se liberdade de expressão com o direito a ofender, difamar e injuriar.''

Felipe Neto havia dito que a intenção foi fazer uma piada com uma opinião satírica, sem intenção de ofensa à honra''. Ele disse não ter opinião sobre a pessoa do presidente, mas ''como parlamentar, minha opinião é clara: suas ações e inações são em grande parte nocivas e extremamente reprováveis.''

Entenda o caso

O influenciador se referiu ao parlamentar como ''excrementíssimo'' em simpósio sobre regulação de plataformas digitais, na terça-feira (23). Felipe Neto disse que Lira "triturou" o PL das Fake News, que propõe regulamentar as redes sociais: "Infelizmente, foi triturado pelo 'excrementíssimo' Arthur Lira".

Apoiador do presidente Lula (PT), Felipe Neto afirmou que é necessário se comunicar mais com o povo. "É preciso que a gente convide mais o povo para participar, como o Marco Civil da Internet brilhantemente fez", sugeriu.

O influenciador avaliou que os deputados votam de acordo com a vontade popular e fez um paralelo com a votação que manteve a prisão de Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar Marielle Franco. "Por que decidiram mudar, aos 45 minutos do segundo tempo, quando todo mundo achava que seria solto? Pressão popular", disse.

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