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Estações da Linha 1-Azul do Metrô de SP voltam a funcionar após temporal

do UOL

Do UOL, em São Paulo

27/01/2025 07h50Atualizada em 27/01/2025 07h51

As estações Jardim São Paulo, Parada Inglesa e Tucuruvi foram reabertas na noite de domingo (26), informou o Metrô.

O que aconteceu

Linha 1-Azul voltou a operar em toda sua extensão após as fortes chuvas de sexta (24). Durante o fim de semana, os trens circularam apenas no trecho entre Jabaquara e Santana. A operação foi totalmente retomada às 23h05.

Rompimento de muro causou a enxurrada na estação Jardim São Paulo, diz Metrô. Vídeos mostram que a água formou uma "cachoeira" nas escadas e inundou os trilhos. Passageiros se seguraram em um corrimão para não serem levados pela água. Do lado de fora da estação, a água arrastou carros, que ficaram destruídos.

24.jan.25 -  Passageiros em túnel alagado na Estação Jardim São Paulo-Ayrton Senna do Metrô (Linha 1-Azul), na zona norte da capital paulista, após o temporal que atingiu a cidade - AGATHA GAMEIRO/ESTADÃO CONTEÚDO - AGATHA GAMEIRO/ESTADÃO CONTEÚDO
24.jan.25 - Passageiros em túnel alagado na Estação Jardim São Paulo-Ayrton Senna do Metrô (Linha 1-Azul), na zona norte da capital paulista, após o temporal que atingiu a cidade
Imagem: AGATHA GAMEIRO/ESTADÃO CONTEÚDO

Cerca de 200 pessoas trabalharam na drenagem, limpeza e reparos. No fim de semana, os profissionais usaram mangueiras para limpar a via e as áreas internas e de fluxo da estação. Segundo o Metrô, também foi feito o restabelecimento dos sistemas eletroeletrônicos e a recomposição e reforço de um muro do acesso, que sucumbiu com a força da água e não conteve a inundação.

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Equipe do Metrô limpa a estação Jardim São Paulo
Imagem: X/metrosp_oficial

'Trilhos sumiram, virou rio'

O grande volume de chuva tomou conta da estação. Correntes de água entraram pela estação, avançaram até a metade das catracas e chegaram à plataforma. Depois que a água baixou, lama, sujeira e estruturas danificadas foram filmadas por diretores do Sindicato dos Metroviários e equipes que estão no local trabalhando na recuperação da estação.

"Terrível, terra arrasada", diz uma pessoa que filma os trilhos cobertos por água. Segundo metroviários, a lama chegou à altura do terceiro trilho, pelo qual passa a energia elétrica. "Os trilhos sumiram, virou um rio", completa.

Sala de operação foi destruída. Outro vídeo mostra a SSO (Sala de Supervisão Operacional) ainda com água no chão, com lama sobre mesas e cadeiras. "Provavelmente não se aproveitará nada", disse outro metroviário. O espaço é onde ficam os equipamentos de controle de escadas e de monitoramento e comunicação com os passageiros.

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