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Muro de estação do metrô de SP desabou com força da água durante chuva

do UOL

Do UOL, em São Paulo

26/01/2025 14h03Atualizada em 26/01/2025 21h19

A estação Jardim São Paulo-Ayrton Senna, da linha 1-Azul do Metrô de São Paulo, segue em processo de limpeza pelo terceiro dia seguido, após a enxurrada durante o temporal na sexta-feira (24). O Metrô informou que um muro cedeu com a força da chuva e permitiu o alagamento.

O que aconteceu

Equipes do Metrô atuam na limpeza desde a noite de sexta-feira. Cerca de 200 pessoas trabalham para retomar a operação da estação, onde uma "cachoeira" foi vista nas escadas que dão acesso à plataforma. Os trilhos ficaram cobertos por água.

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Muro desabou e permitiu inundação. Os profissionais drenaram a água com mangueiras extensas, lavaram a via por onde passam os trens, limparam as áreas internas e de fluxo da estação. Segundo o Metrô, também foi feito o restabelecimento dos sistemas eletroeletrônicos e a recomposição e reforço de um muro do acesso, que sucumbiu com a força da água e não conteve a inundação.

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Equipe do Metrô limpa a estação Jardim São Paulo
Imagem: X/metrosp_oficial

Próximos passos são analisar e ajustar os sistemas de alimentação elétrica. A equipe também trabalha para resolver a sinalização e controle dos trens antes da liberação para a circulação.

Trecho da linha 1-Azul segue fechada. Neste domingo (26), a via funciona entre as estações Jabaquara e Santana, com trens circulando em velocidade reduzida. O fluxo entre Santana e Tucuruvi é atendido por meio do sistema de ônibus gratuitos do Paese.

'Trilhos sumiram, virou rio'

O grande volume de chuva tomou conta da estação. Correntes de água entraram pela estação, avançaram até a metade das catracas e chegaram à plataforma. Depois que a água baixou, lama, sujeira e estruturas danificadas foram filmadas por diretores do Sindicato dos Metroviários e equipes que estão no local trabalhando na recuperação da estação.

"Terrível, terra arrasada", diz uma pessoa que filma os trilhos cobertos por água. Segundo metroviários, a lama chegou à altura do terceiro trilho, pelo qual passa a energia elétrica. "Os trilhos sumiram, virou um rio", completa.

Sala de operação foi destruída. Outro vídeo mostra a SSO (Sala de Supervisão Operacional) ainda com água no chão, com lama sobre mesas e cadeiras. "Provavelmente não se aproveitará nada", disse outro metroviário. O espaço é onde ficam os equipamentos de controle de escadas e de monitoramento e comunicação com os passageiros.

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