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Conab diz que chuvas no Sul favorecem plantio da safra de soja 2024/25

30/09/2024 12h32

Brasília, 30 - A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que as chuvas na região Sul nas primeiras semanas de setembro favoreceram o início do plantio da safra de soja 2024/25. De acordo com a Conab, de 1º a 21 de setembro predominou o tempo quente e seco na maior parte do País. "Chuvas em maior volume foram registradas apenas no noroeste do Amazonas, em Roraima e na região Sul, favorecendo os cultivos de inverno e a semeadura da primeira safra de verão", observou a companhia no seu boletim mensal de monitoramento agrícola.Os três Estados da região Sul registraram aumento da intensidade e da abrangência das chuvas neste período, favorecendo o desenvolvimento das lavouras de trigo e de milho verão recém implantado no Rio Grande do Sul e no Sul do Paraná. Já no oeste e norte do Paraná, a precipitação na última semana possibilitou o início do plantio de soja da safra 2024/25, segundo Conab.Já no Centro-Oeste, o tempo quente e seco aumentou o risco de queimadas na região, com 22,1 mil focos de incêndios registrados no período. O clima favoreceu, segundo a Conab, a finalização da colheita do algodão e do milho segunda safra na região, além do trigo. "Em Mato Grosso do Sul, chuvas no final do período em análise amenizaram o risco de incêndios e elevaram a umidade no solo, possibilitando o início da semeadura da soja em áreas do sudoeste do Estado. No restante da região, a umidade permaneceu baixa e apenas áreas irrigadas foram semeadas", observou a Conab.No Sudeste, as condições climáticas foram semelhantes às do Centro-Oeste, com tempo quente e seco, o que favoreceu a colheita do algodão, do sorgo e do trigo e o desenvolvimento do feijão irrigado. "O armazenamento hídrico no solo permaneceu baixo ao longo de todo o período na região", pontuou a Conab.No Norte, houve aumento no déficit hídrico da região, com chuvas abaixo da média. "O tempo seco favoreceu o término da colheita do milho segunda safra no Pará, que teve a produtividade reduzida em função da falta de chuvas ao longo do desenvolvimento das lavouras", destacou a Conab.A situação foi semelhante no Nordeste, onde praticamente não choveu em setembro. Na região formada pelos Estados de Sergipe, Alagoas e Bahia, o tempo quente e predominantemente sem chuvas favoreceu a maturação e colheita do feijão e do milho terceira safra, mas a baixa umidade prejudicou parte das lavouras de milho em enchimento de grão, segundo a Conab.

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