Contágio e perda de emprego são maiores medos no Paraguai durante pandemia
A educação à distância para crianças e a impossibilidade de visitar parentes são as outras questões que mais afetaram os paraguaios durante a crise sanitária.
Apesar do medo de possível contágio, 42% da população do país vizinho afirmou que considera "improvável" contrair a Covid-19, uma porcentagem que sobe para 39% no caso de contágio dentro da família.
Os dados da pesquisa também mostram que a sociedade tem um alto nível de conscientização sobre medidas para prevenir infecções, tais como lavagem de mãos, desinfecção de produtos e uso de máscaras, e que 98% dos entrevistados estão dispostos a ser testados se apresentarem sintomas.
Além disso, 52% disseram que não havia falta de informação sobre a doença, e 91% consideram o Ministério da Saúde como a fonte mais confiável. Os canais mais utilizados para acessar notícias sobre o coronavírus são a televisão (74%) e o Facebook (62%).
MÃES SE ENCARREGAM DE TAREFAS DA ESCOLA.
Uma das primeiras medidas para deter a propagação do coronavírus no país foi a suspensão das aulas em todos os níveis escolares, já em março, quando o ano letivo estava praticamente começando. A situação forçou a realização de aulas através de plataformas digitais em um país com conexões de internet ruins e acesso difícil.
Isso faz com que 32% dos entrevistados pensem que o atual ano levito será perdido, com 52% dos alunos recebendo vídeos das aulas via WhatsApp ou seu e-mail.
Além disso, 70% das crianças têm trabalhos de casa diários, com uma média de quase duas horas para completar as tarefas. Isto também envolve as mães, que em 44% dos casos passam seu tempo ajudando seus filhos com seus deveres de casa.
A presença dos menores em casa aumentou sua participação nos afazeres domésticos, particularmente na limpeza e na cozinha, de acordo com a pesquisa.
Quatro meses após o primeiro caso ter sido detectado, o Paraguai acumulou cerca de 2.456 notificações de infecção pelo vírus SARS-CoV-2 e 20 mortes. O governo disse nesta quarta-feira que o país atingirá o pico do contágio no final de agosto ou em setembro EFE
nfa/dr
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