CIDH vai ao Equador ver situação de Direitos Humanos após protestos
Washington, 17 Out 2019 (AFP) - A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) anunciou nesta quinta-feira (17) que fará uma visita de trabalho ao Equador de 28 a 30 de outubro para avaliar a situação no país após os protestos antigovernamentais que deixaram oito mortos.
A CIDH, órgão autônomo da Organização de Estados Americanos (OEA), disse que a missão será realizada a convite do governo do presidente Lenín Moreno, sacudido na primeira quinzena de outubro por protestos sociais liderados pelo movimento indígena contra a alta nos preços dos combustíveis, pactuada com o FMI.
Os protestos, realizados entre 2 e 13 de outubro e que levaram Moreno a decretar estado de exceção, deixaram oito mortos, 1.340 feridos e 1.192 detidos, segundo a Defensoria do Povo.
A delegação da CIDH será chefiada pela presidente e relatora para o Equador, Esmeralda Arosemena de Troitiño, junto aos comissários Luis Ernesto Vargas, Antonia Urrejola e o secretário-executivo, Paulo Abrao. Além deles, estarão presentes os relatores especiais para a Liberdade de Expressão e para os Direitos Humanos, Culturais e Ambientais.
A Comissão prevê reunir-se com autoridades, representantes da sociedade civil e outros atores "a fim de poder fazer um diagnóstico da situação, documentar os fatos e coletar informação em conformidade com o artigo 41 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos", enumerou a entidade em um comunicado.
A situação no Equador voltou à calma no domingo, depois que o governo chegou a um acordo com o movimento indígena para reverter os cortes negociados com o Fundo Monetário Internacional para ter acesso a créditos no valor de 4,2 bilhões de dólares, de que o país necessita devido aos sérios problemas de liquidez e um déficit estimado acima dos US$ 5 bilhões.
ad/lp/mvv
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