Alta executiva da Huawei tenta evitar extradição para EUA
Vancouver, 23 Set 2019 (AFP) - Os advogados de uma executiva da Huawei detida em 2018 no Canadá, a pedido de Washington, voltam à justiça a partir dessa segunda-feira (23) para solicitar acesso a novos documentos que, eles acreditam, podem levar ao cancelamento do processo de extradição para os Estados Unidos.
As audiências que começam nesta segunda devem durar até 4 de outubro. Elas girarão em torno das condições em que Meng Wanzhou, diretora financeira da gigante chinesa de telecomunicações, foi presa em 1º de dezembro.
A prisão de Meng, acusada por Washington de driblar as sanções internacionais impostas ao Irã, acusação negada pela executiva, desencadeou uma crise diplomática sem precedentes entre Ottawa e Pequim.
Os advogados de Meng alegam que sua cliente foi detida ilegalmente e interrogada por três horas pelas autoridades aduaneiras.
Os advogados consideram que o interrogatório, durante o qual sua cliente foi forçada a fornecer códigos de acesso a seus dispositivos eletrônicos, foi uma "investigação criminal secreta" para reunir evidências para a Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI).
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