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Ações da Aena caem 2,3% um dia após concessão de aeroportos brasileiros

19/08/2022 18h05

Madri, 19 ago (EFE).- O gestor aeroportuário espanhol Aena apresentou na manhã desta sexta-feira queda de 2,3% na Bolsa de Valores de Madri, um dia depois de obter a concessão de vários aeroportos no Brasil, entre eles, o de Congonhas, em São Paulo.

Em uma sessão em que o principal índice da Bolsa da capital espanhola, o Ibex 35, opera em baixa, os títulos da Aena perderam 3 euros (R$ 15,5) de valor depois das 5h, pelo horário de Brasília.

Assim, cada ação está avaliada em 125,8 euros (R$ 653,4).

Nesta semana, a companhia de gestão aeroportuária acumula perdas de 1,26%, enquanto em todo ano, o total de desvalorização é de 9,37%.

A empresa de serviços de investimento espanhola Renta 4 destaca que, com a concessão de ontem, a Aena incrementa e diversifica a presença no Brasil, mas detalha que ainda faltam conhecer detalhes operacionais sobre os terminais que fizeram parte do leilão.

Além disso, a avaliação é que o preço pago "parece elevado".

Já o Bankinter considera a operação positiva do ponto de vista estratégico, já que aumenta a presença internacional da Aena.

No entanto, a instituição financeira também indica que faltam detalhes sobre os ativos, para que se faça uma avaliação precisa. Depois disso, é previsto um impacto moderado nas ações.

A Aena, que já administra aeroportos no Nordeste do Brasil, arrebatou do aeroporto de Congonhas e mais dez outros terminais. A companhia foi a única que apresentou proposta. O valor pago foi de R$ 2,45 bilhões, o mínimo obrigatório para participação.

O contrato prevê que a Aena faça investimentos nestas instalações de R$ 5,8 bilhões, sendo R$ 3,3 bilhões apenas em Congonhas, o que, na opinião do Bankinter representará problemas dada a atual liquidez da companhia de gestão e seu atual índice de dívida moderado sobre lucros operacionais. EFE

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