BCE/Panetta: fundo fiscal de recuperação da UE deveria virar política permanente
Na visão dele, a crise da dívida soberana da Europa ilustrou que a austeridade "não compensa", mas que simplesmente estimular a demanda não é suficiente para escapar da armadilha do baixo crescimento. "A economia deve se adaptar ao novo ambiente econômico criado pela pandemia, com recursos sendo realocados entre setores e empresas", disse.
Para Panetta, as companhias mais produtivas precisam se expandir e as não lucrativas têm de sair do mercado. Por isso, ele considera importante que o fundo de recuperação da UE forneça subsídios para acelerar as transições verdes e digitais.
O dirigente vê "mudanças de paradigma" na resposta da UE à crise gerada pela pandemia. "Em primeiro lugar, os novos instrumentos fiscais comuns europeus, introduzidos para assegurar recuperações mais rápidas e generalizadas, foram concebidos explicitamente em reconhecimento de que a UE é mais do que a soma das suas partes", frisou.
No ano passado, o bloco aprovou um fundo de US$ 750 bilhões de euros em empréstimos e subsídios para os países-membros enfrentarem a crise.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.