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Sem citar Quaquá, Janja critica foto com família Brazão: 'Desrespeitoso'

Quaquá com os Brazão - Reprodução/Instagram
Quaquá com os Brazão Imagem: Reprodução/Instagram
do UOL

Do UOL, em São Paulo

10/01/2025 14h40

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, prestou solidariedade à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, após o vice-presidente nacional do PT e prefeito de Maricá Washington Quaquá publicar uma foto com a família Brazão.

O que aconteceu

Janja fala que é "desrespeitoso" promover a desinformação sobre o caso Marielle Franco e Anderson Gomes, assassinados em 2018. "É desrespeitoso com a memória de Marielle Franco e Anderson, e toda a luta de seus familiares por justiça, promover a desinformação nas redes sociais sobre o andamento do caso".

Domingos e Chiquinho Brazão, de acordo com a lei, estão presos e aguardando julgamento, pela denúncia da Procuradoria-Geral da República de serem os mandantes do assassinato de Marielle e Anderson, como disse a deputada Gleisi Hoffmann, 'instruído por investigações criteriosas da Polícia Federal que embasaram a denúncia e a abertura da ação penal por unanimidade dos ministros'.
Janja, em publicação no Instagram

Ao final da mensagem, a primeira-dama apoia Anielle, irmã de Marielle. "À minha amiga Anielle Franco, dona Marinete e toda a família, meu abraço apertado, e meu lamento pelo uso indevido da memória de Marielle".

Anielle disse que vai acionar a Comissão de Ética dentro do PT contra Quaquá. A irmã de Marielle escreveu nas redes sociais que é "inacreditável ver pessoas se aproveitarem e usarem o nome da minha irmã sem qualquer responsabilidade". Para ela, a postura do dirigente vai contra a do governo e do partido.

Chiquinho e Domingos Brazão foram denunciados como mandantes do assassinato de Marielle. De acordo com a Procuradoria-Geral da República, os irmãos encomendaram a morte da vereadora em função de disputas ligadas à regularização de territórios na zona oeste do Rio.

Irmãos Brazão tiveram prisão preventiva mantida pela Justiça em setembro. A decisão foi proferida por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal.

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