Chefe de agência de ajuda dos EUA vê "mudança radical" em auxílio para Gaza e quer mais
Por Patricia Zengerle
WASHINGTON (Reuters) - A administradora da Agência dos EUA para Desenvolvimento Internacional, Samantha Power, reconheceu nesta terça-feira que a quantidade de auxílio humanitário entrando em Gaza teve um grande aumento nos últimos dias e disse que o patamar mais alto tem que ser mantido e ampliado.
"Estamos vendo uma mudança radical que nós esperamos que seja mantida e expandida", disse Power em uma audiência no sub-comitê de Apropriações do Senado dos EUA, que supervisiona gastos com assistência externa e diplomática do país.
Israel afirmou que 468 caminhões de auxílio humanitário entraram em Gaza nesta terça-feira, e 419 na segunda-feira. Foi o maior número nos seis meses de campanha militar desencadeada pelo ataque do Hamas em 7 de outubro contra o sul de Israel, mas a ONU afirmou que ainda é muito menos do que o mínimo necessário para atender às necessidades humanitárias.
"Precisamos ir muito além de 500 caminhões", disse Power.
"Temos condições análogas às da fome em Gaza e supermercados cheios de comida a alguns quilômetros de distância", disse, na audiência, que se concentrou na solicitação de orçamento da agência para o ano fiscal de 2025.
Tanto democratas quanto republicanos questionaram Power minuciosamente sobre as condições em Gaza, refletindo uma preocupação maior dos parlamentares sobre a crise humanitária no enclave palestino.
Democratas, especialmente, têm pressionado o presidente Joe Biden a fazer mais para aliviar as condições na devastada faixa, que corre o risco de fome generalizada e doenças, com quase todos os seus habitantes desabrigados neste momento.
(Reportagem de Patricia Zengerle)
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