Banhista é atacado com machado, foge para cachoeira e morre afogado
Um banhista de 34 anos foi atacado por um homem com um machado durante um passeio em uma lagoa de Barra de São Francisco, no noroeste do Espírito Santo.
De acordo com a Polícia Civil, Gilberto Batista Júnior tentou fugir das agressões correndo para uma cachoeira da região, mas foi surpreendido por uma cãibra e se afagou, morrendo ainda no local.
O caso aconteceu no final da tarde de ontem. A primeira versão do caso, contada por amigos que acompanhavam o empresário no passeio, é de que um homem transtornado chegou à lagoa já brigando com Gilberto. Pouco depois, o suspeito, ainda não identificado, sacou uma espécie de machado para atacar a vítima.
"Ele apareceu correndo atrás de Juninho com um machado. Outros amigos nossos seguraram o cara lá, mas Juninho foi para a água bem longe da margem. Aí acabou dando câimbra, um amigo tentou entrar pra ajudar, mas não conseguiu", contou um dos colegas, que não quis ser identificado.
Já a versão contada pelos policiais militares ao delegado de plantão, Daniel Nogueira, é de que Gilberto e o suspeito entraram em luta corporal por conta da atual namorada do empresário, que seria ex do suspeito.
"O que temos de informações é de que eles brigaram, entraram em luta corporal e o rapaz estava com uma machadinha. Ainda não se pode atestar se a vítima se afogou por causa do suspeito, mas o objeto foi apreendido pela polícia ontem mesmo", explicou o delegado.
Após a confusão, o Corpo de Bombeiros foi acionado para ir até o local. Por meio de nota, eles informaram que receberam o chamado às 18h30 para atender uma ocorrência de suposto afogamento, no Córrego Itaúnas.
"As equipes foram até a região, mas não conseguiram encontrar a vítima. Na manhã de hoje, o Notaer transportou a equipe de mergulho da Corporação até o local e, após as buscas, um homem foi localizado em óbito" informou o órgão em nota ao UOL.
O acusado do ataque com a machadinha compareceu à delegacia por livre e espontânea vontade e afirmou que tentou ajudar a vítima.
"Ele disse e outras pessoas também falaram que quando ele viu o Gilberto se afogar, tentou ajudar, mas não conseguiu" disse Nogueira.
O delegado plantonista liberou o rapaz por falta de provas e encaminhou a ocorrência ao delegado do dia, que deve abrir um inquérito para investigar o caso. A Polícia Civil informou ainda as equipes ainda estão realizando diligências para colher informações sobre o crime.
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