Petrobras: Justiça aceita denúncia contra executivo da Maersk por corrupção
A 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba aceitou denúncia contra dois funcionários da Maersk no Brasil e também contra um ex-funcionário da Petrobras. A denúncia faz parte da Operação Lava Jato.
Wanderley Saraiva Gandra e Viggo Andersen, respectivamente representante contratado e executivo da empresa dinamarquesa de logística são acusados de corrupção ativa enquanto Eduardo Autran, então subordinado ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, responde pelos crimes de corrupção passiva e peculato.
Segundo as investigações o esquema de corrupção que eles conduziam dentro da estatal gerou prejuízos de US$ 31,7 milhões (cerca de R$ 170 milhões no câmbio atual).
Paulo Roberto Costa deu detalhes sobre o esquema em sua delação premiada. Ele contou que fornecia informações privilegiadas sobre as demandas da Petrobras no afretamento de navios de grande porte para favorecer a Maersk enquanto recebia propina de Andersen e Gandra. O esquema teria durado de 2006 até 2014.
No período do alegado esquema, afirmou o MPF, Viggo Andersen teria acertado com a Maersk comissão de 2,5% sobre os valores pagos pela Petrobras pelos afretamentos, repassando metade para uma empresa de Wanderley Gandra, que repassaria propina a Costa em troca de informações privilegiadas sobre as demandas de estatal.
Já Autran teria atuado para o recebimento dos valores por Costa, afirmam os procuradores, que ainda citam descobertas da estatal em "apuração interna" como fonte de informações.
Com informações da Reuters
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