Morre Carlo Flamigni,'pai' da reprodução assistida na Itália
"Oi pai, eu esperava que esse momento nunca chegasse. A dor é pelo menos tão grande quanto o bem que eu queria a você, mas um dia nos veremos novamente", escreveu Andrea. Ateu de convicção, Flamigni é admirado na Itália por ter dedicado sua vida a lutar pelos direitos das mulheres, sua liberdade de decisão e a defesa de leis como o aborto.
Nascido em Forlì em 4 de fevereiro de 1933, Flamigni se formou em Medicina e Cirurgia pela Universidade de Bolonha em julho de 1959, e se especializou em Obstetrícia e Ginecologia.
Durante sua carreira, ele foi membro do Comitê Nacional de Bioética de 1990 a 2017, diretor da clínica obstétrica da Universidade de Bolonha, membro honorário do Conselho de Bioética e membro do Comitê de Ética da Universidade Estadual de Milão.
Além disso, o italiano foi um escritor de renome, tendo como seu livro mais famoso uma publicação de 2011 sobre reprodução assistida, intitulada "La procreazione assistita".
Flamigni ganhou notoriedade ao participar ativamente do debate desenvolvido na Itália no momento da aprovação da lei 40 de 2004, que introduziu o uso da reprodução assistida no país e no trabalho subsequente para modificá-lo. (ANSA)
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