Audiências públicas levam impeachment de Trump a nova fase
Até agora, os depoimentos e testemunhos vinham sendo coletados de forma privada. Com as declarações públicas para o Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes, Trump pode enfrentar um dos momentos mais dramáticos da sua Presidência. O inquérito, defendido pelos democratas, tem como ponto central apurar um suposto abuso de poder de Trump que poderia levar o presidente para um julgamento no Senado.
A suspeita é de que Trump tenha pressionado a Ucrânia para investigar Hunter Biden, filho do ex-vice-presidente Joe Biden, um dos principais candidatos à nomeação democrata para as eleições de 2020.
Os primeiros a prestarem depoimento hoje foram Bill Taylor, principal diplomata americano na Ucrânia, e George Kent, responsável pelas formulações de política externa para Europa e Eurásia do Departamento de Estado.
De acordo com os depoimentos, o governo da Ucrânia teria sido chantageado com a suspensão da ajuda militar dos EUA no valor de US$ 391 milhões, montante usado por Kiev na luta contra milícias separatistas no leste apoiadas pela Rússia. Taylor citou que, em 26 de julho, o embaixador norte-americano na União Europeia, Gordon Sondland, chegou a dizer que "Trump se importava mais com a investigação de Biden do que com a Ucrânia". Esperadas com grande expectativa nos Estados Unidos, estas são as primeiras audiências de um inquérito de impeachment contra um presidente do país em 20 anos, desde que Bill Clinton (1993-2001) teve que responder sobre sua relação com a estagiária Monica Lewinsky. Já a Casa Branca informou que Trump não está acompanhando os depoimentos pela televisão, pois tem trabalhado "em reuniões no Salão Oval". (ANSA)
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